Estado brasileiro financia aliados do PT na América Latina, afirma o democrata Ronaldo Caiado

ronaldo_caiado_20Dinheiro do contribuinte – Líder do Democratas no Senado Federal, Ronaldo Caiado (GO) acusou o Partido dos Trabalhadores de usar o Estado brasileiro para financiar campanhas de aliados ideológicos na porção latina co continente americano. Basta ver a política externa do governo do PT nos últimos doze anos, que priorizou as relações ideológicas, em detrimento da diplomacia convencional, deixando o Brasil em situação de dificuldade no cenário comercial internacional

Durante seu discurso no painel de abertura do 28º Fórum da Liberdade, em Porto Alegre, na noite de segunda-feira (13), Caiado citou o Foro de São Paulo como organização que tem orientado práticas que vão de encontro ao interesse nacional.

“Esse movimento de partidos de esquerda da América Latina já fez 15 presidentes na região entre a ‘companheirada’. Como? O principal patrocinador dessa organização é o Estado brasileiro, usado através do BNDES, do Banco do Brasil, da Petrobras e de toda a estrutura de governo para desestabilizar nações e colocar ali o ‘companheiro’ da vez”, denunciou o senador.

Caiado também lembrou que muitos dos recursos repassados de bancos estatais ou através de empresas ligadas ao governo têm indícios de encobrir desvios que retornam ao país na forma de Caixa 2, como já está claro no escândalo do Petrolão e com cada vez mais indícios no programa Mais Médicos.

“Eles têm como fim a simples perpetuação no poder dos partidos sócios de Lula e de Fidel. Agora é o momento em que precisamos entender em que jogo e em que regras estamos jogando. A intenção deles é continuar dilapidando a estrutura de governo, solapando os alicerces dos países e institucionalizando a corrupção”, acusou.

Renúncia

Durante pouco mais de vinte minutos, o parlamentar democrata traçou um cenário da crise institucional em que vivemos, sendo interrompido por aplausos da plateia que chegou a gritar pelo impeachment da presidente.

“Se ela tivesse qualquer formação republicana, Dilma já teria renunciado. Ela já teria entendido que com 13% de aprovação da população não existe como governar em um regime presidencialista. Perdeu-se a credibilidade e esse é um caminho sem volta”, defendeu.

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