Mudando de mãos – Nesta segunda-feira (27), o Estádio Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, em São Paulo (SP), completa 75 anos. Porém, pelo menos por enquanto, há poucos motivos para comemorar, já que ficou praticamente abandonado após Corinthians e Palmeiras terem construído suas próprias arenas.
Por conta disso, a prefeitura paulistana realizou um Chamamento Público para privatizar a gestão do Pacaembu, o que só deve ser definido em julho. Até agora, seis empresas estão interessadas em reformar o mais charmoso estádio da cidade de São Paulo.
A prefeitura de São Paulo, dona do Pacaembu, gasta R$ 9 milhões por ano para manter do estádio, mas descarta a possibilidade de fazer as reformas necessárias, o que levou a abrir espaço a empresas interessadas no empreendimento.
Depois de longo processo, algumas empresas manifestaram interesse na reforma. São elas: Arcadis Logos, Construcap, Fernandes Arquitetos e Associados, Arena Assessoria de Projetos, Associação Casa Azul e Latin United Arenas.
A Lati United Arenas tem acordo com o Santos Futebol Clube para que o alvinegro praiano possa mandar alguns jogos na capital paulista, sendo esse o principal projeto para que o estádio continue envolvido com o futebol. Outra possibilidade, menos provável, é que o São Paulo passe a usar o Pacaembu, caso consiga iniciar seu projeto de reforma do Estádio Cícero Pompeu de Toledo, o popular Morumbi.
As seis empresas estão elaborando seus respectivos projetos para ganhar o direito de assumir a gestão do Pacaembu. Eles devem envolver a criação de uma cobertura, assentos numerados, estacionamento, mudanças nos banheiros e disponibilização de wi-fi livre.
Os projetos terão de ser entregues no início de julho, quando a prefeitura de São Paulo decidirá quem cuidará do Pacaembu pelos próximos anos. (Por Danielle Cabral Távora)