Fugindo da raia – Dilma Vana Rousseff, a acuada presidente da República, cancelou a viagem que faria ao Rio de Janeiro, na sexta-feira (8), para participar das celebrações dos 70 anos do fim da 2ª Guerra Mundial. Como sempre acontece quando Dilma é tomada por excesso de covardia, algo corriqueiro nos últimos meses, a assessoria presidencial informou oficialmente que a mudança se deu em função de ajuste da agenda da petista.
Desde que cresceu de forma assustadora a crise econômica, além da político-institucional, Dilma tem escolhido os eventos que participa de acordo com o público e o local. No caso da comemoração na capital fluminense, o evento está marcado para o Monumento dos Pracinhas, no Aterro do Flamengo, um local aberto e vulnerável a protestos, xingamentos e panelaços. A presidente foi alertada por seus estafetas sobre a possibilidade de ruidosas manifestações.
O termômetro do Palácio do Planalto para definir os locais de destino de Dilma tem sido os panelaços que ganhou força País afora. Na última terça-feira (5), durante a exibição do programa político do PT em cadeia nacional de televisão, um dos mais ruidosos panelaços ocorreu exatamente no bairro do Flamengo, na Cidade Maravilhosa, onde Dilma supostamente deveria dar o ar da graça na sexta-feira.
Ao decidir não participar do programa partidário, por orientação de assessores, Dilma tentou se afastar da crise que atinge o PT no vácuo do Petrolão, o maior escândalo de corrupção da história da humanidade, que sangrou em bilhões de reais os cofres da Petrobras. Apesar de essa estratégia denotar o grau de covardia de Dilma, não há como dissociar a impopularidade de Dilma Rousseff da crescente rejeição ao Partido dos Trabalhadores.
Resumindo, Dilma tentou empurrar o problema para o seu patrono eleitoral, o lobista Lula, que vive um descrédito jamais visto na história da legenda. Em outras palavras, se o PT está na UTI da política nacional, Dilma ruma na direção do necrotério da governança. Resta saber quem será sepultado antes. Lembrando que sem a presença do nefasto Lula o Partido dos Trabalhadores desaparece.
Apenas a título de registro, Dilma não fez o costumeiro pronunciamento, em cadeia nacional, no Dia do Trabalho, e também usará as redes sociais para cumprimentar as mães brasileiras na data comercial dedicada às genitoras deste País.
