Prejuízo da Petrobras: líder do PPS condena irresponsabilidade sem limites do mitômano Mantega

guido_mantega_36Caso de polícia – Líder do PPS na Câmara dos Deputados, Rubens Bueno (PR) condenou, de forma veemente, a atitude do ex-ministro Guido Mantega (Fazenda) ao tentar impedir a divulgação das perdas de R$ 88,6 bilhões no patrimônio da Petrobras em reunião do Conselho Administrativo da empresa realizada em janeiro deste ano. Na opinião do parlamentar, o caso precisa ser investigado a fundo pela CPI da Petrobras.

A informação sobre a postura de Mantega foi descoberta pelo jornal “Folha de S. Paulo” na gravação da reunião em que houve embate durante oito horas e na qual se decidiu admitir uma desvalorização dos ativos em quase R$ 45 bilhões. Áudios das reuniões desde setembro do ano passado estão em poder da CPI da Petrobras.

“Como um ministro de Estado pode se empenhar durante oito horas para não deixar que uma informação essencial para o mercado seja publicada? Falta seriedade em todos os setores desse governo”, disse Bueno. A divulgação irritou a petista Dilma Rousseff, que acabou demitindo a então presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, que na ocasião defendeu a publicação dos números reais da estatal.

De acordo com Rubens Bueno, “a mentira e irresponsabilidade são regras no governo petista”. O deputado ressaltou que Mantega defendeu que a empresa petrolífera desrespeitasse as regras da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) ao esconder os resultados.

“Tudo isso para não deixar que a sociedade soubesse do rombo provocado pela corrupção e pela má gestão petista. É impressionante a confiança na impunidade: Mantega não mediu o tamanho da irresponsabilidade que estava propondo naquela reunião, certamente a pedido do Palácio do Planalto e com o apoio do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e da então ministra do Planejamento, Miriam Belchior”, avaliou o líder do PPS.

O líder do PPS salientou que os áudios das reuniões são “extremamente importantes” para mostrar a verdade sobre o que acontecia nas reuniões. “As atas não revelam nada do que ficamos sabendo com a reportagem sobre a gravação da reunião, que o ministro da Fazenda trabalhou ferrenhamente para burlar uma regra da CVM e esconder um rombo gigantesco na Petrobras. Não é a toa que ele, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e outros e ex-conselheiros da estatal, como a ex-ministra do Planejamento e atual presidente da Caixa, Miriam Belchior são alvos de um processo de investigação aberto pela CVM”, afirmou o parlamentar.

Em um país minimamente sério e com autoridades responsáveis e cumpridoras da lei, Guido Mantega já estaria preso e com os bens indisponíveis, medida para garantir o ressarcimento dos prejuízos sofridos pelos acionistas minoritários da Petrobras, que nos últimos doze anos foram atropelados pelo banditismo que grassa no Palácio do Planalto. Covarde e incompetente, Mantega deveria ser processado por ter omitido o tamanho do rombo que o seu partido, o PT, provocou nos cofres da outrora maior empresa brasileira.

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