Cada vez mais comuns, doenças virtuais merecem atenção; saiba quais são as principais

internet_11Todo cuidado é pouco – A dependência que o homem criou em relação à tecnologia cresce com a mesma velocidade com que surgem as inovações. Se em passado não tão distante a dependência maior era no campo do controle remoto, hoje acontece na seara da virtualidade, mas precisamente na rede mundial de computadores e todos os seus aparatos tecnológicos, sem os quais o ser humano não consegue viver.

Há quase duas décadas surgiu nos Estados Unidos, berço primeiro das invenções tecnológicas, grupos para dependentes da internet: “Internautas Anônimos”. No mesmo molde dos conhecidos “Alcoólicos Anônimos” e outros grupos criados para ajudar os cidadãos a se livrarem de determinadas dependências.

No rastro dessas dependências que surgem no vácuo do mundo cibernético, algumas doenças merecem destaque:

Síndrome do toque fantasma

A pessoa sente que o celular está tocando, ou vibrando, mas não está. Um estudo feito, em 2013, em Taiwan, concluiu que essa sensação não está associada à depressão e à ansiedade.

Nomofobia

O nome vem das palavras no mobile-phone phobia, que significa uma fobia de não ter um celular acessível, quando o indivíduo se sente impossibilitado de se comunicar. O nomofóbicos e caracteriza pelo medo de ter o aparelho de celular perdido, roubado, quebrado, inutilizado ou sem sinal.

Cibercondria

Ocorre quando a internet torna uma pessoa hipocondríaca. Após um leve sintoma, a pessoa já pesquisa on-line a respeito, facilitando o agravamento de sintomas para aqueles que já têm tendências para a patologia.

Depressão do Facebook

Alguns estudos demonstram que a depressão entre os jovens está diretamente ligada ao tempo que passam usando a rede social. Além disso, uma pesquisa da Universidade de Missouri (EUA) mostrou que parte da razão para isso está na inveja que os usuários da rede social podem sentir ao ver os compartilhamentos dos amigos.

Efeito Google

Trata-se de uma reação do cérebro de não reter mais informações, por saber que tem fácil acesso a elas. Os resultados dos estudos mostram que quando confrontadas com perguntas difíceis, as pessoas pensam em seus computadores e que, no futuro, terão acesso às respostas. Eles têm menores taxas de memória da informação e mais de onde acessá-la.

Náusea digital (Cybersickness)

Acontece a partir do momento em que o indivíduo passa a sentir tontura, enjoo ou dor de cabeça ao passar certo tempo no meio digital.

(Por Danielle Cabral Távora)

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