Cortes na Saúde e na Educação anunciados pelo governo Dilma são alvo de críticas da oposição

dinheiro_110Cimitarra vermelha – Deputado federal pelo capítulo paranaense do PPS e líder do partido na Câmara, Rubens Bueno disse que o corte anunciado nesta sexta-feira (22) pelo Ministério do Planejamento de R$ 69,9 bilhões nas despesas do Orçamento da União de 2015 é fruto da equivocada política econômica adotada pelo PT desde a chegada de Lula ao poder central, com ênfase no primeiro governo da presidente Dilma Rousseff.

“Em vez de cortar na própria carne reduzindo seus próprios gastos, o governo prefere reduzir investimentos na educação e na saúde”, lamentou Bueno, ao criticar o gasto excessivo com os atuais 39 ministérios e cargos comissionados, que beiram os 100 mil apaniguados instalados na máquina federal.

Durante anos a fio o UCHO.INFO criticou de forma contundente e seguida a política econômica adotada pelo PT, mas o máximo que os palacianos conseguiram fazer foi acusar-nos de torcer contra o Brasil. Sabem os leitores deste site que nossa missão primeira e maior é com o Brasil e os brasileiros, portanto foi infundada, como sempre, a acusação a nós dedicada.

O Ministério da Saúde, por exemplo, teve corte de R$ 11,77 bilhões no orçamento, o segundo maior depois do Ministério das Cidades, que sofreu contingenciamento de R$ 17,23 bilhões. O Ministério da Saúde foi alvo do terceiro maior corte, de R$ 9,42 bilhões.

“Os brasileiros estão pagando um preço muito alto pela política macroeconômica equivocada do governo do PT. A sucessão de erros cometidos pela gestão petista aliada à irresponsabilidade fiscal levou o Brasil ao descrédito e trouxe arrocho para os trabalhadores com as medidas do ajuste fiscal que reduzem seus direitos”, disse.

Para o líder do PPS na Câmara, o governo deveria ter se antecipado quando a economia brasileira ia “de vento em popa” promovendo melhorias na gestão pública, como cortes de cargos na administração e redução de gastos com publicidade, além promover as reformas estruturantes para dar sustentação ao crescimento econômico.

“Não há como não responsabilizar Lula e Dilma pela crise que o País está enfrentando”, afirmou o líder do PPS.

O corte anunciado pelo ministro Nelson Barbosa (Planejamento), sem a presença, durante o evento, de Joaquim Levy, titular da Fazenda, é prova inconteste não apenas da trapalhada que representou o primeiro governo Dilma, mas principalmente do estelionato eleitoral cometido pela petista na corrida presidencial de 2014. Na ocasião, por várias vezes, Dilma garantiu aos incautos que o Brasil estava no caminho do crescimento e que a inflação estava próxima de zero.

Para que os leitores consigam mensurar a extensão do estrago patrocinado pelo PT, a inflação só chegará ao centro (4%) do programa de metas estabelecido pelo governo no final de 2016, de acordo com integrantes da equipe econômica. Se no momento já tem brasileiros desesperados por conta do naufrágio da economia nacional, até o final do próximo ano o estrago será ainda maior, talvez quase irreversível.

Neutralizar essa débâcle que despencou sobre economia e recuperar o status de outrora exigirá dos brasileiros de bem pelo menos cinco décadas de esforço continuado. Isso porque para cada ano de lambança oficial serão precisos outros quatro de muito trabalho e obstinação.

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