Reflexo imediato – A correção de juros no estoque da Dívida Pública Federal (DPF), que inclui a dívida interna e externa, foi de R$ 20,70 bilhões em abril. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 0,75% e fechou o mês em R$ 2,333 trilhões. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 5,64% menor, somando R$ 117,68 bilhões (US$ 39,31 bilhões) no mês passado.
De acordo com o Tesouro Nacional, a parcela da DPF a vencer em doze meses caiu de 23,10% em março para 22,82% em abril. O prazo médio da dívida subiu de 4,59 anos em março para 4,67 anos em abril. O custo médio acumulado em 12 meses da DPF passou de 13,82% ao ano em março para 13,60% ao ano em abril.
A parcela de títulos prefixados na DPF caiu de 41,08% em março para 39,69% no mês passado. Os papéis atrelados à Selic também aumentaram a fatia, de 19,13% para 20,09%. Já os títulos remunerados pela inflação subiram para 35,41% do estoque da DPF em abril, ante 34,62% em março. Os papéis cambiais reduziram a participação na DPF de 5,18% em março para 4,81% em abril.
Ainda segundo o Tesouro, os estrangeiros aumentaram a aquisição de títulos em abril. A participação dos investidores não-residentes no Brasil no estoque da DPMFi subiu de 20,27% em março para 20,49% em abril, somando R$ 478,08 bilhões. Em março, o estoque estava em R$ 469,61 bilhões.
A categoria das instituições financeiras teve queda na participação do estoque da DPMFi de 27,39% em março para 26,65% em abril. Os Fundos de Investimentos aumentaram a fatia de 19,80% para 19,95%. Já as seguradoras tiveram crescimento na participação de 3,97% para 4,01%. (Por Danielle Cabral Távora)