Caixa baixo – A eliminação nas quartas de final da Copa América pelo Paraguai, nos pênaltis, no último sábado (27), não levou apenas desprestígio à seleção brasileira e ao técnico Dunga. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) sofrerá um baque financeiro, visto que não conseguirá uma bolada em premiações.
Sem o título sul-americano, o selecionado verde-louro ficou de fora da Copa das Confederações de 2017 na Rússia. A eliminação no torneio continental renderá US$ 2,25 milhões (R$ 7,1 milhões) à equipe pentacampeã mundial. Porém, caso fosse campeã, receberia US$ 6,5 milhões (R$ 20,5 milhões), isto é, perdeu US$ 4,25 milhões (R$ 13,4 milhões).
No mais, a seleção não participará pela primeira vez em sua história da Copa das Confederações, que reúne os seis campeões continentais, o atual detentor do título mundial, a Alemanha, e o país-sede da próxima Copa, a Rússia.
Atual tricampeão do último evento-teste antes dos Mundiais, o Brasil poderia receber até US$ 4,1 mi (R$ 12,8 mi) em caso de novo título. Esta foi a premiação recebida pela equipe de Felipão após a vitória sobre a Espanha na final de 2013. O valor pode ser ainda maior, pois a FIFA deve reajustar a premiação. Os jogadores dividem grande parte do dinheiro, mas desta vez a “bolada” será menor.
A seleção volta a campo oficialmente em outubro, quando começam as eliminatórias para a Copa de 2018, sem o atacante Neymar nos dois primeiros jogos, ausência provocada pela da punição sofrida na Copa América, no Chile. (Danielle Cabral Távora)