Sob a égide do PT, desemprego salta para 7,5% em julho; taxa é a maior para o mês desde 2009

desemprego_06Olho da rua – Ultrapassa os limites do compreensível o fato de um governo do Partido dos Trabalhadores que diuturnamente perde a batalha contra o desemprego. Essa derrota persistente e contínua é reflexo da política econômica irresponsável e desastrada levada a cabo pela presidente Dilma Vana Rousseff, que desde sempre não consegue assumir a própria incompetência.

Sempre afirmando que o Brasil voltará a crescer em breve e que o momento atual é de “travessia”, Dilma foi mais uma vez alcançada por uma notícia negativa na seara da economia. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), A taxa de desemprego apurada nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil acelerou para 7,5% em julho, ante 6,9% em junho.

O índice de desemprego em julho é o maior para o mês desde 2009, quando alcançou a marca de 8%. A taxa também é a maior desde marco de 2010 (7,6%). Esses números referendam a célebre frase de um conhecido comunista de boteco, “nunca antes na história deste país”.

Um ano antes, em julho de 2014, o desemprego estava em 4,9%. O aumento de 2,6 pontos percentuais da taxa de julho deste ano é o maior já registrado da série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego, iniciada em março de 2002. O IBGE alega que as demissões e um aumento na procura por emprego provocaram esse movimento de alta.

A justificativa do instituto mostra que sob o manto mentiroso e ufanista do PT o cenário laboral era uma obra de ficção da pior qualidade, que encontrou suporte nas bravatas oficiais que ao longo dos anos desceram a rampa do Palácio do Planalto.

O rendimento médio real do trabalhador, descontados os nocivos efeitos da inflação, foi de R$ 2.170,70 em julho de 2015, o que representa avanço de 0,3% em relação a junho e recuo de 2,4% ante julho do ano passado.

É importante destacar que, segundo o IBGE, dois terços da população brasileira recebem menos de dois salários mínimos mensais, ou seja, menos da metade do rendimento médio do trabalhador mencionado na pesquisa.

Por outro lado, o rendimento médio do trabalhador em julho ficou aquém do chamado salário mínimo ideal, que, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), deveria ser, no sexto mês deste ano, R$ 3.325,37.

Os resultados do levantamento realizado pelo IBGE aponta na direção de um suposto fracasso do Plano de Proteção ao Emprego (PPE), lançado pela presidente Dilma Rousseff em 6 de julho como forma de evitar demissões. Contudo, entre o que a presidente da República Anuncia e o que de fato acontece no Brasil há uma enorme e assustadora diferença. Em suma, o falso messianismo do outrora Partido dos Trabalhadores derreteu mais um pouco.

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