Companheira estrelada – Primeira senadora a ser fisgada pelo Petrolão, maior escândalo de corrupção da história moderna, e estrela da Operação Pixuleco II, décima oitava fase da Operação Lava-Jato, a petista Gleisi Helena Hoffmann continua dando demonstrações de que em matéria de “falta de noção” é uma grande especialista. , ao que parece, continua absoluta no quesito.
Nesta sexta-feira (28), Gleisi será uma das estrelas, junto com o senador peemedebista Roberto Requião, conhecido no Paraná como “Maria Louca”, de um ato desesperado de apoio a Dilma Rousseff, a presidente que afunda na crise.
Não parece ocorrer a Gleisi que o apoio de uma pessoa investigada por receber dinheiro do Petrolão e de ser beneficiária do esquema criminoso de empréstimos consignados, investigado na Pixuleco II, está longe de ajudar e só serve para agravar a precária situação da “companheira” Dilma.
Para complicar, o evento será realizado no Hotel Bourbon, o “5 estrelas” mais caro e exclusivo de Curitiba, o que passa uma inequívoca sugestão de luxo e disponibilidade financeira pouco apropriada para convencer a opinião pública acerca da inocência de um governo corrupto que está sob investigação por suspeita de ser movido à base de propinas petroleiras e pixulecos das mais diversas fontes.
A aparição de Gleisi, nesta sexta, no elegante Hotel Bourbon, é aguardada com doses de expectativa. Desde que foi deflagrada a Operação Pixuleco II, a ex-chefe da Casa civil da Presidência tem se esquivado de eventos e outros compromissos. Até mesmo no Senado Federal a petista anda submersa. Logo após ter o nome citado e confirmado no recebimento de propina, denúncia feita pelo doleiro Alberto Youssef e pelo ex-diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, Gleisi Hoffmann vem cancelando seus compromissos de agenda.
Gleisi deveria ministrar, em Guarapuava, palestra sobre “A participação política feminina no Poder Legislativo Federal”, mas a presença da petista foi cancelada na última hora. Outro medo de Gleisi é devido o fato de a sexta-feira ser marca da Operação Lava-Jato. Isso porque cinco das dezoito fases da ação comandada pelo juiz federal Sérgio Moro foram deflagradas numa sexta-feira.
Por outro lado, mas ainda no mesmo calvário terreno da petista, depois que Moro encaminhou ao Supremo Tribunal Federal novas informações sobre o envolvimento da senadora nos desvios de recursos apurados pela Lava-Jato, a tensão de Gleisi disparou. Nada grave e que um bom ansiolítico não resolva.
Para quem se acostumou a processar jornalistas apenas porque não aceita ver seus tropeços noticiados, Gleisi superou as expectativas. Fora isso, a senadora tentou destruir o editor do UCHO.INFO a partir de uma operação covarde e criminosa que não prosperou. A parlamentar solicitou a determinada jornalista paranaense para, utilizando uma rede de emissoras de rádio, implodir a respeitabilidade do editor na terra dos pinheirais. A incursão fracassou, porque na outra ponta havia uma profissional de comunicação responsável e leal. Ou seja, a madrinha do pedófilo da Casa Civil deu-se mal, muito mal.