Sinal vermelho – Sem projetar qualquer melhora no quadro econômico, os especialistas do mercado financeiro, consultados pelo Banco Central, apostam em ínfimo recuo da inflação, que serve para nada, e redução ainda maior do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015, assim como no próximo ano.
De acordo com o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (31), os economistas preveem que a inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), será de 9,28%, contra 9,29% da projeção anterior.
Mesmo com a queda na previsão de inflação deste ano, se confirmada a previsão, será o maior índice em doze anos, ou seja, desde 2003, quando o IPCA alcançou a marca de 9,30%. Contudo, para 2016 os especialistas projetam inflação oficial na casa de 5,51%, contra 5,50% da previsão anterior.
Em relação ao desempenho da economia em 2015, os economistas estimam retração de 2,26% do PIB. Trata-se do sétimo recuo seguido do indicador. Na projeção anterior, os especialistas do mercado financeiro apostavam em queda de 2,06% do PIB no presente ano. No caso de a previsão se confirmar, será o pior resultado do PIB em 25 anos, ou seja, desde 1990, quando foi registrado recuo de 4,35%.
Para o próximo ano, os economistas das cem maiores instituições financeiras em atividade no País preveem contração de 0,40% no PIB, contra 0,24% da semana anterior. O que mostra que a economia brasileira está em processo de deterioração. No começo deste ano, a previsão dos economistas era de expansão do PIB na casa de 1,8% para 2016.
Caso as projeções se confirmem, será a primeira vez que o Brasil registra dois anos seguidos de contração na economia. A série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) teve início em 1948.
No tocante à taxa básica de juro, a expectativa do mercado é que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central não faça até o final deste ano qualquer alteração na Selic, atualmente fixada em 14,25%. O Copom reúne-se a partir desta segunda-feira para decidir o que fazer em relação à Selic.
Apesar de um cenário que só piora, Dilma Vana Rousseff, a presidente, insiste em investir pouco e manter a gastança de um governo incompetente, perdulário, corrupto e paralisado. Isso porque a máquina está aparelhada para empregar a “companheirada” e os apaniguados da chamada base aliada.