Caiado comemora aprovação de emenda do recibo impresso do voto na Reforma Política

ronaldo_caiado_27Prova dos nove – Líder do Democratas no Senado Federal, Ronaldo Caiado (GO) comentou a recente aprovação de emenda na reforma política (PLC 75/15) que institui o recibo impresso do voto eletrônico como método de auditoria das eleições.

Em votação no plenário do Senado na quarta-feira (2), Caiado fez a defesa da ideia que já vinha sendo discutida em projeto relatado pelo democrata e de autoria da senadora Ana Amélia (PP-RS). O senador lembra que em nenhum país desenvolvido do mundo existe votação exclusivamente por urna eletrônica.

“Esse foi o tema mais importante que deliberamos na reforma política. A sociedade já não confia mais apenas na urna eletrônica pois não há como garantir sua inviolabilidade. Isso vai contaminando aquilo que é fundamental numa eleição: a confiança”, destacou.

A emenda prevê a criação de um comprovante anônimo que ficará recluso em urna. Caiado lembra que o único propósito de sua utilização deve ser a conferência do resultado final. “A emenda fala em impressão do voto que será lançado imediatamente para a urna lacrada. É necessário que tenhamos esse mecanismo para checar o resultado das urnas já em 2016. Não podemos deixar com que as eleições percam a legitimidade no país”, defendeu.

Financiamento de campanha

Ronaldo Caiado foi contrário à manobra de plenário que possibilitou a aprovação de outra emenda que proíbe a doação de pessoa jurídica para campanhas. Para ele, o PT tem usado como estratégia atribuir ao modelo de financiamento de campanhas escândalos de corrupção em seu governo.

“Doação de campanha é uma coisa. Extorquir empresas como o PT fez é outra. Essa emenda vai acabar tendo que ser corrigida na Câmara dos Deputados, se não, será o caminho aberto para que as eleições sejam definidas por caixa 2 operados por sindicatos que diluem os ‘baruscos’ entre doadores laranjas. É uma distorção enorme, um teatro armado para garantir uma ‘estatal’ financiadora de candidatos aliados”, argumentou.

Como exemplo, ele citou a proliferação de sindicatos nos últimos anos do PT no governo e o volume de recursos retirados do Estado que está sendo movimento por essas entidades. “Hoje já existem mais de 15 mil sindicatos no país. Só este ano foram criados 57. Muitos apenas para receber contribuição obrigatória. A CUT, que ameaçou os manifestantes contrários ao governo, movimenta R$ 2,4 bilhões ao ano. Estamos transformando a CUT em Central Única de Financiamento de Campanha”.

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