Líder do Democratas no Senado Federal, Ronaldo Caiado (GO) lamentou os resultados da economia para o terceiro semestre de 2015, que apontam rápido e seguido declínio em todos os setores produtivos do País. Em especial, o senador comentou o resultado da Agropecuária, que no início do ano amenizava os resultados econômicos com um crescimento de até 4%.
“É muito triste ver que a Agropecuária, o único setor que ainda resistia aos efeitos da crise do PT no governo, hoje já supera Indústria e Serviços e é onde a economia mais encolhe no país, com queda de 2,4%. Acabou qualquer tipo de alívio nos setores produtivos, o Brasil está em acelerado processo de deterioração”, atestou.
Ronaldo Caiado ressalta que mesmo adentrando ao terceiro trimestre consecutivo de queda, o que faz o País enfrentar a maior recessão desde a década de 1990, os gastos no governo continuaram aumentando em comparação ao trimestre anterior.
“Como pode, em uma situação como essa, com o Orçamento estourado, os gastos do governo ainda aumentaram 0,3%? Se o PT continuar no poder por mais alguns meses, vamos demorar anos, até décadas para recuperar o que está sendo perdido. Quem sentirá ainda mais os reflexos dessa crise causada pela falta de comando político e econômico do País é o brasileiro, com o desemprego e a inflação crescendo paralelamente”, previu.
O cenário apresenta-se ainda pior quando analisado pelos flancos da oferta e do consumo. Ambos (oferta e consumo) estão em queda, o que projeta uma situação ainda mais caótica para os próximos anos, uma vez que o governo, que não consegue se livrar da grave crise político-institucional que chacoalha o Palácio do Planalto, não tem como solucionar, no curto prazo, o mais grave desastre econômico dos últimos tempos.
Solução
Na opinião do senador democrata, não há dúvidas de que o principal motivo para a queda nos índices econômicos está na política e na crise de representatividade que assola o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional. O parlamentar goiano passou a defender a convocação de novas eleições após uma renúncia geral do Parlamento e da presidente da República.
“Sou defensor da tese de que precisamos passar por um processo de renovação geral. Está claro que, tanto a presidente, quanto o Congresso perderam a representatividade junto à população. Temos que ter coragem agora de propor uma renúncia geral”, afirmou.