Rubens Bueno diz que parte da impopularidade de Dilma se deve aos crimes cometidos em sua gestão

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Líder do PPS na Câmara dos Deputados, Rubens Bueno (PR) criticou, nesta segunda-feira (4), as declarações feitas pelo ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, de que a impopularidade da presidente Dilma Rousseff não deveria ser considerada um crime. O parlamentar destacou que a rejeição popular ao nome da presidente da República se deve, sim, a diversos crimes praticados e flagrados em sua gestão. Ele ressaltou que a incompetência gerencial da presidente compromete o país e prejudica principalmente a parcela mais pobre da sociedade.

Rubens Bueno afirmou que a impopularidade ao governo Dilma se deve, em boa parte, aos crimes de responsabilidade fiscal, como as chamadas “pedaladas”, e a corrupção que atingiu todos os setores da administração pública federal.

“Assistimos durante todos esses anos, principalmente no governo Dilma, a incapacidade e incompetência gerencial desse governo. Por conta dos inúmeros erros e abusos na economia convivemos agora com uma inflação crescente e o sucateamento das estruturas publicas brasileiras. O resultado disso é um país internacionalmente desacreditado que penaliza, principalmente, os mais pobres”, disse.

O deputado ironizou outra declaração do ministro que teria dito que o partido conseguiria cerca de 250 a 255 votos para barrar o andamento do processo de impeachment que tramita na Câmara.


“Infeliz o governo que possui apenas 250 votos e se vangloria disso. Nos bons tempos, quando tinham 400 a 500 parlamentares aliados, (o PT) não fez as reformas necessárias que o país tanto precisava. Agora conta nos dedos o apoio que sobrou para tentar salvar a pele da presidente”, afirmou.

Como destacou o UCHO.INFO em matéria anterior, Jaques Wagner pode fazer qualquer declaração acerca do desgoverno da “companheira” Dilma, já que o Brasil ainda é uma democracia. O que não se pode aceitar é mais um embuste por parte do governo mais corrupto e ineficaz da história, pois a crise econômica que devasta o País e o patente desrespeito à Lei de Responsabilidade Fiscal não deixam dúvidas em relação aos crimes cometidos pela petista, os quais embasam de forma inconteste o pedido de impeachment que tramita na Câmara dos Deputados.

Se o Brasil adotasse o modelo clássico de impeachment, que acolhe o impedimento pelo simples fato de o governante não mais gozar da confiança da população, Dilma Rousseff há muito já teria sido apeada do poder. Afinal, a pesquisas de opinião dos últimos meses não deixam dúvidas a respeito do assunto. Ademais, as sinalizações do Banco Central mostram que a política econômica continuará avançando no caminho do caos, o que enseja a adoção das chamadas “pedaladas fiscais”.

Fora isso, o Orçamento deste ano conta com os recursos da CPMF, imposto que sequer foi aprovado pelo Congresso Nacional. Tal cenário mostra a irresponsabilidade do governo e dos integrantes do Poder Legislativo, uma vez que a legislação vigente no País só permite a entrada em vigor de um imposto no exercício seguinte ao da respectiva aprovação. Ou seja, se a CPMF for aprovada neste ano, passará a valer somente em 2018.

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