14 de janeiro é considerado o “Dia do Enfermo”, oportunidade para refletir sobre condições relativas à saúde das pessoas – principalmente dos problemas capazes de afetar pessoas com mais idade. Afinal, o envelhecimento é capaz de trazer muitos tipos de enfermidade, o que não precisa significar a perda da qualidade de vida.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, de 2015 a 2050, a proporção de idosos suba de 12% para 22% no planeta. A expectativa é um aumento de 900 milhões para dois bilhões de pessoas com idade acima de 60 anos. Tal mudança é também um desafio no campo da saúde pública.
Conhecido por demógrafos como envelhecimento da população, esse fenômeno ocorre em ritmo sem precedentes e é resultado da maior expectativa de vida.
Segundo estudo publicado na revista “Lancet”, de 1990 a 2013 a expectativa de vida mundial aumentou em mais de seis anos – de 65,3 para 71,5 anos.
Muito disso se deve também aos avanços significativos da medicina no tratamento de doenças que antes matavam muito. Além disso, atualmente os médicos conseguem promover um envelhecimento ativo e saudável. Em resumo, não há desculpas para não cuidar da saúde precocemente e elevar as estatísticas.
São várias as doenças capazes de surgir e que estão relacionadas à idade. Para evitar que elas sejam um problema, a melhor saída é a prevenção. Confira uma lista com cinco tipos de enfermidades para ficar em alerta:
Artrite – Provavelmente a enfermidade mais comum em pessoas de 65 anos ou mais. É capaz de levar a dor e menor qualidade de vida. Para amenizar, é importante trabalhar com o médico para desenvolver um plano de atividade personalizado, que pode manter a saúde em bom nível.
Doenças cardíacas – Segundo o Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, essa é a principal causa de morte em adultos com mais de 65 anos. É que com a idade aumentam fatores de risco, como hipertensão arterial e níveis elevados de colesterol. Deseja preveni-las? Exercite-se, coma bem e tenha boas noites de sono.
Câncer – Costuma ser indicado como a segunda principal causa de morte entre idosos. A boa notícia é que, se detectados precocemente, muitos deles são tratáveis. Nem sempre é possível preveni-lo, mas uma boa forma de ajudar é manter um estilo de vida saudável.
Doença de Alzheimer – A Associação de Alzheimer estima que uma em cada nove pessoas com 65 anos ou mais vivem com essa doença. Especialistas reconhecem que esse prejuízo cognitivo tem um impacto significativo na saúde do idoso.
Queda – Não é exatamente uma enfermidade, mas um problema que desencadeia diversos problemas. Conforme estudo publicado no “American Journal of Emergency Medicine”, cerca de um terço das pessoas idosas que vão para emergências em razão de quedas retornam pelo mesmo motivo dentro de um ano. De acordo com estudo do “Journal of Injury and Violence Research”, a maioria das quedas ocorre em casa – tapetes e pisos de banheiro escorregadios são os maiores perigos.
Depressão – Conforme a Associação Americana de Psicologia, de 15 a 20% dos idosos têm experimentado depressão. Esse é um problema grave, também porque é capaz de diminuir a imunidade e comprometer a capacidade da pessoa para o combate de infecções.