Quando a cidade de São Paulo enfrentou uma grave crise hídrica, o Partido dos Trabalhadores, em todas as suas instâncias, usou covardemente o fato de forma política, como se as questões da natureza dependessem da vontade do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que errou ao não agir planejadamente para minimizar as consequências da estiagem. Durante esse período, petistas e aliados exploraram o tema de todas as maneiras, abusando do jogo sujo e rasteiro que marca a política nacional.
Ao longo da estiagem, que obrigou o paulistano a repensar o uso da água, o prefeito da capital paulista, Fernando Haddad (PT), teve tempo suficiente para fazer obras contra as enchentes, mas isso ficou para depois. Afinal, Haddad é mais um fantoche de aluguel do partido responsável pelo período mais corrupto da história nacional.
Para mais uma vez provar a incompetência crescente de Fernando Haddad, a chuva provocou um enorme estrago na maior cidade brasileira, alagando ruas e avenidas importantes, além de mandar para debaixo d’água carros e inundar casas e empresas. Haddad, gazeteiro que é, até o momento não se pronunciou sobre o caos que transformou a Pauliceia Desvairada em uma versão tropical de Veneza.
Para que os leitores consigam avaliar o estrago provocado pela chuva, que em São Paulo encontra caminho livre para a tragédia, a cidade registrava às 18h48 minutos 652 quilômetros de congestionamento, de acordo com a Maplink, que monitora todas as ruas e avenidas paulistanas.
Considerando que a vocação do PT para a mitomania é conhecida de todos, não causa espécie o fato de até o congestionamento ser alvo das mentiras petistas. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), subordinada ao secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, também do PT, informava em seu site, no mesmo horário (18h48), congestionamento de 262 quilômetros. Ou seja, nem a balburdia no trânsito escapa da farsa petista.
Essa diferença aferição do índice de congestionamento tem uma explicação, segundo funcionários da CET que constantemente e sob sigilo informa o UCHO.INFO acerca dos desmandos que ocorrem na companhia. A gestão Haddad sucateou a CET e reduziu drasticamente o número pontos de monitoramento do trânsito. Enquanto isso, a mesma CET continua espalhando radares pela cidade, com o claro intuito de arrecadar mais com a aplicação de multas de trânsito.
Essa maquiagem nos números dos congestionamentos da capital paulista ajuda a minimizar a irresponsabilidade de Luiz Inácio da Silva, o lobista-palestrante Lula, que enquanto presidente da República, em seu segundo mandato, reduziu o IPI incidente sobre os automóveis, medida que foi mantida por Dilma Rousseff até recentemente. Foi o suficiente para entupir de carros as maiores e mais importantes cidades brasileiras, que não mereceram do partido bandoleiro a devida atenção no campo da mobilidade urbana.
Enfim, como disse certa feita um conhecido e sempre ébrio comunista de boteco, “nunca antes na história deste país”.