Nesta segunda-feira (14), o grupo de oposição de Newton do Chapéu, candidato a presidente na última eleição do São Paulo Futebol Clube, enviou requerimento ao Conselho do tricolor para que o atual presidente, Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, seja investigado.
Os conselheiros pedem que a Comissão de Ética do clube do Morumbi apure o caso conhecido como “Jorginho Paulista”, em que a empresa Prazan cobrou na Justiça um valor de R$ 4,6 milhões por comissão na transação do jogador, vencendo todas as instâncias do Judiciário.
O contrato que deu motivo para abertura de processo judicial foi assinado por Leco, o que embasa o pedido dos opositores para que a investigação aconteça, com a acusação de que presidente tenha causado prejuízo ao clube por abuso de mandato.
“Diante da gravidade do ora exposto, os conselheiros abaixo assinados requerem seu imediato encaminhamento à Comissão de Ética, para a devida apuração, de modo que o conselheiro Carlos Augusto de Barros e Silva responda pelo prejuízo de quase R$ 5 milhões que causou ao São Paulo”, afirma trecho do requerimento da oposição.
A dívida foi adquirida na gestão do ex-presidente Marcelo Portugal Gouveia. Em 2002, a Prazan foi responsável por uma comissão de R$ 732 mil ao empresário de Jorginho Paulista. Com os reajustes ao longo do processo, além de multas, o valor passou a ser milionário.
De acordo com informações do processo, o mandatário da época vetou qualquer pagamento. Contudo, Leco, então diretor de futebol, foi quem autorizou o intermediário. O presidente tricolor ainda não se manifestou até o momento.