Baderneiros contratados pelo PT impedem presidente da OAB de protocolar pedido de impeachment

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Como se o Brasil fosse uma versão agigantada da combalida e totalitarista Venezuela, na tarde desta segunda-feira (28) a Câmara dos Deputados foi tomada repentinamente por baderneiros de aluguel, que protestaram contra os integrantes da direção nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que foram à Casa legislativa protocolar um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Portando cartazes produzidos com antecedência e gritando palavras de ordem, como “não vai ter golpe”, os manifestantes arregimentados pelo PT impediram o presidente da OAB, Cláudio Lamachia, de protocolar pedido de impeachment de Dilma Rousseff.

Aprovado por 26 das 27 seccionais da OAB, o pedido de impeachment tem como base as pedaladas fiscais, a forma como se deu a nomeação de Lula como chefe da Casa Civil e a desoneração fiscal em favor da FIFA para a Copa do Mundo de 2014.

Diante do tumulto, que inexplicavelmente não foi contido pela Polícia Legislativa, Lamachia, na companhia de outros advogados, seguiu para o gabinete do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para oficializar a entrega do pedido de impeachment. Em seguida, o presidente da OAB decidiu fazer a entrega do documento no protocolo da Câmara.

O pedido de impedimento em questão será objeto de outro processo, não podendo ser apensado ao que já está em andamento na comissão especial criada para tratar do tema. Com o acirramento dos ânimos por parte dos que defendem o governo corrupto de Dilma Rousseff, as primeiras informações dão conta que o processo será acelerado, o que pode abreviar a permanência da presidente da República no cargo.


Os brasileiros de bem não podem assistir a essa movimentação espúria, patrocinada pelo governo e pelo PT, que fala em golpe, quando o impeachment está previsto na Constituição Federal de 1988, portanto não podendo ser caracterizado como ilegal, como querem os petistas e sua horda de aluguel.

O Brasil não mais suporta a crise econômica, a corrupção e a paralisia do governo, o que por si só justifica o pedido de impedimento de Dilma Rousseff. Fosse o Brasil um país que adotasse o modelo clássico do impeachment, Dilma já teria caído apenas por não mais contar com a confiança da população.

Por outro lado, a sociedade não pode se fiar na euforia da oposição, que a essa altura dos acontecimentos já comemora a decisão da OAB, uma vez que para tirar o Brasil do atoleiro serão necessários alguns seguidos anos de esforços continuados.

É importante lembrar que o impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello, apeado do poder por causa de escândalo de corrupção que começou com um automóvel Fiat Elba, só avançou quando a OAB nacional decidiu entrar em cena. Isso significa que o cronometro do Palácio do Planalto já foi acionado.

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