Dívida pública federal sobe 2,53% em fevereiro e ultrapassa a marca de R$ 2,8 trilhões

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Segundo dados divulgados nesta segunda-feira (28) pelo Tesouro Nacional, o estoque da dívida pública federal (DPF) subiu 2,53% no mês passado, quando atingiu R$ 2,819 trilhões. Em janeiro, o estoque estava em R$ 2,749 trilhões.

A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 30,51 bilhões em fevereiro. No mais, houve uma emissão líquida de R$ 39,07 também no mesmo mês.

Já a Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 2,73% e fechou fevereiro em R$ 2,678 trilhões. A Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 1,16% menor, somando R$ 141,24 bilhões (US$ 35,49 bilhões) no mês passado. A variação deveu-se principalmente pela valorização do real no período.

A parcela de títulos prefixados na DPF subiu de 36,08%, em janeiro, para 36,56% em fevereiro. Os papéis atrelados à Selic aumentaram a fatia no período, de 24,78% para 25,09%.

Os títulos remunerados pela inflação caíram para 33,05% do estoque da DPF em fevereiro, ante 33,63% em janeiro. Os papéis cambiais tiveram a participação reduzida de 5,50% em janeiro para 5,29% em fevereiro.


Quase todos os papéis estão fora das metas do PAF de 2016. O intervalo do objetivo perseguido pelo Tesouro para títulos prefixados é entre 31% e 35%, intervalo menor que o registrado no mês passado.

Para os títulos remunerados pela Selic vai de 30% a 34%, acima do registrado em fevereiro. No caso dos que têm índices de preço como referência, a meta é de 29% a 33%, ligeiramente abaixo do dado de fevereiro. No de câmbio, a referência do PAF vai de 3% a 7%, único papel que veio dentro da margem.

Ainda segundo o Tesouro Nacional, a parcela da DPF a vencer em 12 meses caiu de 22,69% em janeiro para 22,42% em fevereiro. O prazo médio da dívida recuou de 4,76 anos em janeiro para 4,56 anos em fevereiro.

O custo médio acumulado em doze meses da DPF passou de 16,40% ao ano em janeiro para 15,81% a.a. em fevereiro.

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