Maduro decreta feriado nas sextas-feiras por causa da crise de energia na Venezuela

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, decretou que durante dois meses os funcionários públicos não vão trabalhar às sextas-feiras, como medida para tentar reduzir o consumo de energia elétrica e água do país.

Maduro anunciou a medida na quarta-feira (5), durante seu enfadonho programa na rede de televisão estatal. “Amanhã deverá sair no Diário Oficial o decreto especial estabelecendo todos as sextas-feiras como dias não laboráveis a partir desta mesma semana, durante abril e maio”, afirmou o aprendiz de ditador.

Além disso, o governo venezuelano decidiu que centros comerciais e hotéis terão de passar a gerar nove horas diárias de eletricidade através de fontes próprias, em vez das quatro a que já são obrigados há várias semanas.

“Peço a máxima colaboração de todo o país. Faço um apelo ao país para que assuma este plano de 60 dias, para poder superar o momento mais difícil, de maior risco”, disse Maduro, que balança cada vez mais no cargo.


A Venezuela atravessa um período de secas, atribuído ao fenômeno meteorológico “El Niño”, que prejudica o fornecimento de água e eletricidade.

Os críticos do governo afirmam que o sistema elétrico sofre interrupções diárias em razão de anos de atraso na manutenção das usinas energéticas, o que teria contribuído para reduzir a capacidade de geração de eletricidade para 60% do total.

Em meados de março, Nicolás Maduro chegou a ordenar a suspensão dos trabalhos por oito dias, para reduzir o consumo de energia no país.

Apesar de mais esse capítulo de um enredo catastrófico, Maduro enche os pulmões para falar do modelo político totalitarista que derrete a Venezuela e do já não tão festejado socialismo do século 21, uma bizarrice inventiva do finado Hugo Chávez. (Com agências internacionais)