Lava-Jato: PF encontra documentos que comprometem Lula no caso do polêmico sítio de Atibaia

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Lula, o lobista-palestrante, quer saber, quem, ao final da Operação Lava-Jato, lhe dará um sítio de presente. Ao que parece, o ex-metalúrgico está a contrariar os dogmas do MST e quer se transformar em um latifundiário. Afinal, o sítio em Atibaia, registrado em nome de Fábio Bittar e Jonas Suassuna, pertence a Lula, de acordo com os integrantes da força-tarefa que desmontou o maior esquema de corrupção de todos os tempos, o Petrolão.

Enquanto o ex-presidente nega ser dono do tal sítio e diz que tudo não passa de intriga dos adversários, que querem destruir sua já destruída imagem, a Polícia Federal avança nas investigações e encontra cada vez mais documentos que provam o contrário.

Na ação de busca e apreensão realizada no apartamento da família Lula da Silva, em São Bernardo do Campo, a PF encontrou vários documentos relacionados ao sítio. Ora, se o imóvel não pertence ao petista, como ele mesmo afirma, não há razão para que documentos relacionados ao sítio estejam em sua posse. Policiais federais recolheram uma minuta de contrato de venda do sítio para Lula, assim como muitas notas ficais de compra de equipamentos para a propriedade rural.

A mais recente descoberta é um aquecedor para a piscina usada por Lula e seus familiares, equipamento adquirido pela Odebrecht em loja de Atibaia. A empreiteira baiana já admitiu ter participado das reformas no sítio e vem colaborando com as autoridades para esclarecer os fatos, os quais podem mandar Lula para a cadeia, principalmente se o impeachment de Dilma Rousseff for aprovado no Congresso Nacional.


Como sempre faz desde que se viu diante do primeiro escândalo de corrupção do seu governo, Lula nega as acusações. Na verdade, o ex-presidente não se manifesta diretamente, mas o faz através de advogados ou do instituto que leva o seu nome, considerado pela força-tarefa como uma central de branqueamento do dinheiro sujo recebido das empreiteiras envolvidas no Petrolão.

Acerca da nova epopeia envolvendo o sítio em Atibaia, o Instituto Lula limitou-se a afirmar que “documentos que não têm relação com a propriedade do sítio têm sido vazados” para negar que a propriedade pertença a Fernando Bittar e Jonas Suassuna, sócios de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha.

Lula, que agora atua como cafetão político do quase finado governo Dilma, sabe que a Operação Lava-Jato aproximou-se perigosamente de suas estripulias, mas continua negando os fatos como forma de supostamente permanecer impune. O ex-presidente aposta suas fichas na ignorância de parte da população, ao mesmo tempo em que tenta desqualificar a competência inconteste dos que decifram o escândalo do Petrolão.

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