Dilma Rousseff e todos os que existem à sombra do mais corrupto governo da história nacional não cansam em falar em golpe quando se referem ao legítimo processo de impeachment que tramita na Câmara dos Deputados e tem votação agendada para o próximo domingo (17).
Nesta sexta-feira (15), dia em que o plenário da Câmara abriga sessão em que lideranças partidárias, legendas e deputados têm direito à palavra para externar opinião sobre o tema, sobraram discursos falaciosos. Os que defendem o desgoverno de Dilma não apenas afirmam que o processo configura um golpe, o que é mentira, mas cantam vitória sem ter nas mãos a garantia dos votos necessários para barrar o processo de impedimento da presidente da República. É o caso da deputada comunista Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que garantiu que a “consciência democrática acordou”.
É no mínimo sandice falar em consciência democrática para referir-se à continuidade de um governo que arruinou a economia, aparelhou o Estado, saqueou os cofres públicos e colocou à beira da bancarrota a maior empresa brasileira, a Petrobras.
Enquanto integrantes da base aliada se revezam no plenário da Câmara a reboque de discursos mentirosos e tipicamente totalitaristas, pois usam inverdades e fantasias para ludibriar a opinião pública, o Palácio do Planalto avança sobre os indecisos na tentativa de reverter o placar favorável ao impeachment.
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Se os indecisos têm o dever de definir posição, até porque o tempo urge e a votação acontecerá no domingo, os que declararam voto contra o governo não podem mudar de lado sem uma explicação convincente. Ao fazerem aquilo que popularmente é conhecido como “vira-casaca”, esses parlamentares impõem aos respectivos destinos um caminho indigno e suspeito, pois ninguém troca de posição á toa ou desprovido de interesse.
Como afirmou o UCHO.INFO nos últimos dias, alguns prepostos palacianos, que vinham negociando nos subterrâneos do poder para barrar o impeachment, não apenas ofereceram cargos na máquina do governo e liberação de verbas públicas, mas também e principalmente dinheiro vivo, cuja origem é duvidosa. O preço médio dos vendáveis oscilava entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão, mas pelo menos três parlamentares receberam R$ 3 milhões em dinheiro para votar com o governo. Nas últimas horas, algumas cooptações inexplicáveis custaram muito dinheiro ao governo.
Quando disse “podemos fazer o diabo quando é hora de eleição”, Dilma mostrou à sociedade que é capaz de tudo para superar obstáculos e alcançar objetivos. Agora, balançando no cargo e correndo o risco de ser despejada do Palácio do Planalto, a presidente convocou a família luciferiana para reverter o quadro desfavorável.
Considerando que esse método típico de organizações mafiosas nem mesmo em sonho representa uma ação democrática, a deputada Jandira Feghali precisa explicar o que compreende por democracia. É fato que não se pode esperar muito desses falsos democratas, pois a eles interessa não o respeito à Constituição, mas, sim, a possibilidade de criar uma Carta Magna própria, a qual recubra com o manto da falsa legalidade o banditismo político que praticam debaixo de um mandato eletivo.