Dilma mente ao dizer que não sabia da decisão do presidente da Câmara de suspender impeachment

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Nesta segunda-feira (9), a presidente Dilma Rousseff pediu a petistas e aliados cautela diante da decisão do presidente em exercício da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), que monocraticamente anulou a sessão da Casa que, em 17 de abril passado, decidiu pela admissibilidade do processo de impeachment da petista.

Dilma participava de evento no Palácio do Planalto quando foi informada oficialmente do ato de Maranhão, algo que ela tinha conhecimento desde a última sexta-feira (6), quando José Eduardo Martins Cardozo pediu ao presidente da Câmara para que a petista não “descesse a rampa”. Diante de uma plateia de aluguel, a presidente da República destacou que o País vive momento de “manhas e artimanhas”.

“Soube agora da mesma forma que vocês souberam, apareceu nos celulares que todo mundo tem aqui, que um recurso foi aceito e, portanto, o processo está suspenso. Eu não tenho essa informação oficial. Estou falando aqui porque não podia de maneira alguma fingir que não estava sabendo da mesma coisa que vocês estão. Mas não é oficial, não sei as consequências. Por favor, tenham cautela. Nós vivemos uma conjuntura de manhas e artimanhas”, declarou Dilma.


Dilma mentiu de forma escandalosa ao dizer aos seus convivas que soube naquele momento da decisão tomada por Waldir Maranhão. Como mencionado acima, ela sabia do golpe que estava sendo arquitetado por José Eduardo Cardozo e Silvio Costa, tendo autorizado o advogado-geral da União a seguir com o plano que acirra ainda mais a crise política nacional.

A fala da presidente é eivada de mentiras e representa motivo mais do que suficiente para seu imediato afastamento do cargo, pois ela sabia do golpe que estava sendo tramado não apenas contra a população, mas contra o Poder Legislativo.

O editor do UCHO.INFO desafia o petista José Eduardo Cardozo a negar que o golpe ganhou seu capítulo final na noite da última sexta-feira, entre copos de vinho divididos com Waldir Maranhão e Silvio Costa, além de um delinquente político de Roraima. Na verdade, a trama começou a ser costurada na noite de quinta-feira (5), dia em que o Supremo Tribunal Federal afastou Eduardo Cunha da presidência da Câmara dos Deputados e suspendeu seu mandato.

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