Governo tenta culpar Cunha por anulação de impeachment, mas peemedebista foi traído

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O governo criminoso e corrupto de Dilma Vana Rousseff tenta imputar a Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente afastado da Câmara dos Deputados, a responsabilidade pela decisão do interino da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), de anular a tramitação do processo de impeachment. Cunha não apenas é inocente nesse escândalo que atenta contra o Estado Democrático de Direito, mas foi traído de forma covarde e aviltante.

Diante da repercussão negativa da decisão anunciada na manhã desta segunda-feira (9) por Waldir Maranhão, era esperado que o governo tentasse encontrar alguém para assumir a paternidade do golpe. E a saída encontra pelos palacianos foi o próprio Cunha, que nos últimos dois anos protagonizou o papel de inimigo número um do governo.

A inocência de Eduardo Cunha nesse caso é facilmente comprovada pela sequência dos fatos. Na última sexta-feira (6), acompanhado de Márcio Junqueira, uma das muitas escórias da política nacional, Waldir Maranhão reuniu-se com Cunha na residência oficial da Presidência da Câmara, onde o peemedebista continua morando, até decisão da Mesa Diretora da Câmara sobre os benefícios a que ele terá direito enquanto não for decidido seu futuro político.


Após deixar a mansão à beira do Lago Sul, em Brasília, Waldir Maranhão correu para o apartamento funcional em que reside para encontrar-se com o advogado-geral da União, José Eduardo Martins Cardozo, da qual participou Márcio Junqueira e Silvio Costa.

Foi durante esse encontro que ficou acertada a tentativa de anular a tramitação do processo de impeachment na Câmara dos Deputados. Cardozo, que ao chegar ao apartamento de Waldir Maranhão disse que ficara em Brasília apenas para conversar com o presidente interino da Câmara, pediu ao parlamentar que impedisse que a presidente da República descesse a rampa do Palácio do Planalto, evento que foi planejado pelos palacianos como forma de dar a entender, mais uma vez, que o País estava diante de um golpe.

Assustados com o compromisso assumido com José Eduardo Cardozo, assessores de Maranhão chegaram a afirmar que se tratava de uma grande loucura e que se isso viesse a acontecer a população brasileira, cada vez mais indignada, colocaria abaixo o prédio em que mora o presidente interino da Câmara.

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