Rússia e Estados Unidos selam fazem acordo para intensificar cessar-fogo na Síria

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A Rússia e os Estados Unidos decidiram intensificar seus esforços para garantir que seja aplicado o cessar-fogo em toda a Síria. Segundo o acordo, o objetivo é que chegue ajuda humanitária às populações necessitadas.

“Reconhecemos as dificuldades que o regime de cessar-fogo enfrenta em várias zonas do país, especialmente no período mais recente… Decidimos intensificar nossos esforços para garantir que este regime seja aplicado em todo o país”, informou um comunicado conjunto de Moscou e Washington, divulgado pela Chancelaria russa nesta segunda-feira (9).

A declaração lista as cidades de Aleppo, Ghouta Oriental e Latakia como zonas onde é preciso intensificar os esforços.

A Rússia se compromete a “trabalhar com as autoridades sírias para minimizar o uso da aviação em zonas onde vivam civis ou formações que observem o cessar-fogo”, destaca o comunicado.

Os antigos rivais, como copatrocinadores do cessar-fogo que entrou em vigor em 27 de fevereiro, afirmam que empregarão sua influência “para pressionar as partes no terreno para que observem a trégua e se abstenham de dar respostas desproporcionais às provocações”.


“Pedimos que as partes ponham fim a qualquer ataque indiscriminado contra civis, ou contra infraestruturas civis e instalações médicas”, acrescenta o texto.

Também foram solicitadas às partes que evitem que chegue “apoio material ou financeiro ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI), à Frente al Nusra e outros grupos considerados terroristas pelo Conselho de Segurança da ONU, assim como para impedir que estes grupos cruzem a fronteira síria”.

“Todas as partes devem permitir a entrada imediata de ajuda humanitária a todas as populações em necessidade em toda Síria, especialmente nas zonas assediadas e de difícil acesso”, ressalta.

Coincidindo com a emissão desta declaração conjunta, o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, e o secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, falaram hoje por telefone sobre as novas medidas, segundo a Chancelaria russa.

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