Desespero diante do quase certo afastamento de Dilma leva petistas ao raciocínio apelativo

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O pior perdedor é aquele que não reconhece a derrota e sequer admite a possibilidade de aprender com os próprios erros. Assim agem os petistas diante da possibilidade cada vez maior de a presidente Dilma Rousseff ser afastada, após votação no plenário do Senado, que no momento discute a admissibilidade do processo de impeachment da chefe do Executivo federal.

A derrota tem sabor acre, é verdade, mas pode fazer com que a doçura do amanhã seja ainda mais doce. Mas não é assim que pensam os “companheiros” e os integrantes da tropa de choque de Dilma, que a bordo de um discurso insano já começam a cultivar o revanchismo rasteiro.

Mesmo com o Supremo Tribunal Federal (STF), instância máxima da Justiça brasileira, afirmando que não há no País qualquer golpe em marcha, os petistas não abrem mão da tese míope que só serve para camuflar a incompetência do governo mais corrupto da história nacional.

A reboque de um pensamento pequeno e obtuso, algo costumeiro em sua biografia e que atenta contra o Estado Democrático de Direito, a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), defensora do esquerdismo radical, está à frente de uma campanha para pregar a tese de que Michel Temer jamais será presidente, mas sempre um golpista.

O processo de impeachment está previsto na legislação brasileira e transcorreu dentro dos limites estabelecidos pelo STF, portanto não há espaço para o discurso do golpe. Aliás, se golpe existiu nesse cenário político traumático, esse surgiu na última sexta-feira (6), quando o advogado-geral da União, José Eduardo Martins Cardozo, passou a dedicar-se a manobra criminosa com o objetivo de anular o processo de impeachment desde o seu nascedouro. Deu-se mal, pois o Brasil é uma nação democrática, que como tal só pode existir sob um ordenamento jurídico que deve ser respeitado sem questionamentos.


Sendo assim, a gritaria insana de Maria do Rosário serve apenas para alimentar a esperança burra de seus eleitores, que sonham em transformar o Brasil em uma república socialista nos moldes da União Soviética, onde brotaram as ideologias às quais se agarram os radicais da esquerda brasileira.

Em outro vértice do desespero oficial, mas ainda na seara petista, o advogado Marco Aurélio de Carvalho, coordenador jurídico do PT de São Paulo, se escora na superstição e sugere que Dilma deveria entregar o poder a Michel Temer na próxima sexta-feira, 13 de maio. “Ela deveria assinar um dia depois. Nada mais apropriado do que um governo golpista assumir numa sexta-feira 13”, disse o petista.

Essa pequenez de postura e de raciocínio mostra o baixíssimo nível dos integrantes do partido que, mesmo agindo como organização criminosa, ousa falar em democracia enquanto luta pela perpetuação no poder, sempre apostando na corrupção como forma de financiamento. Se para alguns a sexta-feira 13 é sinônimo de azar, que é o que desejam os petistas ao Michel Temer, que saibam esses desqualificados da política que nem tudo está perdido e que muitas vezes o universo conspira a favor.

Se for para Michel Temer estrear no principal gabinete do Palácio do Planalto na sexta-feira, 13 de maio, que assim seja, pois esse é o dia de Nossa Senhora de Fátima, que no Brasil tem uma legião de fiéis.

É fato que petistas têm como cartilha da fé o banditismo político, mas que os novos ares que poderão levar o Brasil ao caminho da recuperação soprem qualquer dia, o tempo todo. Afinal, deve ser considerado um milagre livrar-se de políticos que desrespeitam as leis, pensam com a bílis e incentivam a cizânia.

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