Ministro da Saúde afirma que o País terá déficit fiscal superior a R$ 96 bi e que Dilma superestimava receitas

(ABr)
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O novo ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP-PR), pontuando que falava como relator do Orçamento de 2016, afirmou que o governo da presidente afastada Dilma Rousseff sempre enviava orçamentos com receitas superestimadas. Para ele, apesar da revisão da meta fiscal com déficit de R$ 96 bilhões, esse rombo certamente será revisto.

“Teremos certamente um déficit fiscal superior aos R$ 96 bilhões e terá de se reavaliar essa questão. Temos R$ 230 bilhões de restos a pagar que, obrigatoriamente, serão cumpridos por serem impositivos”, explicou.

O ministro do Planejamento, Romero Jucá, afirmou que, com o ajuste da economia de curto e médio prazo é fundamental para o Brasil crescer e destacou que a política econômica será comandada pelo ministro Henrique Meirelles, da Fazenda, com colaboração de todas as outras Pastas.


Jucá cobrou equilíbrio fiscal e responsabilidade e destacou que Michel Temer, determinou que revejam estrutura de ministérios, com a previsão, em 31 de dezembro de 2016, de cortes de 4 mil cargos de comissões e outras formas de contratação sem concurso. “Cortes corresponderão ao dobro do que governo anterior disse que faria e não cumpriu”, revelou.

O ministro ainda avaliou que a meta fiscal deve ser aprovada na próxima semana no parlamento com déficit de R$ 96 bilhões. Jucá ratificou que projetos de lei de aumento encaminhados e negociados com servidores serão mantidos, contudo ressaltou: “O governo afastado enviou ontem sete projetos de reajustes que ainda serão avaliados”.

De acordo com Jucá, o governo deve seguir trabalhando junto com Casa Civil para um novo procedimento de gestão e governança pública. “O processo de gasto da máquina será racionalizado e permanentemente acompanhado para ser eficaz”, finalizou o ministro.

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