PIB do 1º trimestre cai 0,3% e escancara o estrago produzido pela incompetência de Dilma

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A estratégia do grupo de parlamentares que defendem Dilma Vana Rousseff é atrapalhar ao máximo o governo interino do peemedebista Michel Temer, que pelo desenrolar dos fatos pode permanecer no poder até o final de 2018.

Com discursos ufanistas e que não traduzem a realidade, os aduladores de Dilma alegam que o Brasil foi palco de um golpe parlamentar e que somente a recondução da presidente afastada ao cargo é que permitirá ao País retomar a rota do crescimento, como se a petista não tivesse errado o tempo todo na condução da política econômica.

A crise que chacoalha o Brasil é tamanha, que os números da economia mais parecem o enredo de um file de terror. Não bastasse a alta do desemprego, que vem assustando cada vez mais os brasileiros, agora é a vez do Produto Interno Bruto (PIB) registrar nova queda.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no primeiro trimestre deste ano o PIB recuou 0,3%, na comparação com igual período anterior, mas a queda foi menos intensa do que a registrada no final de 2015, quando o índice caiu 1,3%.

O recuo do PIB foi generalizado nos três segmentos da economia, mas a maior queda foi registrada no setor industrial, com 1,2%, na comparação com o final do ano passado. A agricultura encolheu 0,3% e os serviços registram queda de 0,2%.

O fraco desempenho do PIB industrial é preocupante, pois sinaliza piora do quadro para os próximos meses. Na comparação com igual período de 2015, o recuo da indústria foi de 7,3%. Segundo o IBGE, o encolhimento do setor industrial decorre da menor produção de petróleo e minério de ferro no período pesquisado, o que fez com que o PIB da indústria de extração registrasse queda de 9,6%.


“A indústria extrativa mais que dobrou o ritmo de queda. O minério de ferro caiu mais do que petróleo, mas o petróleo pesa mais. Houve parada programada de algumas plataformas para manutenção”, afirmou Claudia Dionísio, gerente das Contas Nacionais Trimestrais.

Na agricultura, o recuo do PIB agropecuário foi provocado por menor produtividade da safra de soja e pela queda na produção de algumas culturas. O PIB do setor teve queda de 3,7% na comparação com primeiro trimestre de 2015.

“A soja tem o maior peso na colheita brasileira. Ela está com crescimento no ano, mas a aérea colhida está crescendo mais. Isso significa perda de produtividade”, explica Claudia. Questões climáticas nas principais regiões produtoras prejudicaram o rendimento da safra do grão.

Como se vê, o cenário econômico nacional é dos piores, mas a atual oposição só pensa em agir na contramão da lógica para patrocinar o caos, como forma de garantir a volta de Dilma à Presidência da República, apesar de todo o estrago que a petista patrocinou ao longo de mais de cinco anos.

Aos brasileiros de bem cabe não apenas vigiar e cobrar o governo do presidente interino Michel Temer a adoção de medidas eficazes para debelar o caos, mas também e principalmente exigir dos oposicionistas de agora uma postura republicana diante de crise tão profunda e devastadora.

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