Gleisi torna-se símbolo da indigência intelectual da era PT; besteirol da senadora é clássico de humor

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Senadora pelo PT do Paraná, Gleisi Helena Hoffmann é uma das principais acusadas no escândalo do Petrolão, acusada por cinco delatores de ter recebido propina do esquema criminoso e também investigada por ser beneficiária de crimes cometidos pelo marido, Paulo Bernardo da Silva, quando ministro do Planejamento. Gleisi e o marido, por sinal, já foram indiciados na Polícia Federal por corrupção passiva.

Esse portfólio invejável (sic) não inibe a senadora de garantir a inocência da presidente Dilma Rousseff, como se fosse, ela própria, uma ode à probidade suprema.

O “non sense” da petista avançou quando tentou faturar com o estupro coletivo ocorrido no Rio de Janeiro e de que foi vítima uma menor de 16 anos, como se o crime em questão representasse uma típica manifestação capitalista, que teria como inspiração as políticas liberais que o presidente interino Michel Temer tenta implantar na economia para consertar o desastre petista.

Os argumentos de Gleisi são conhecidos e transitam entre o raso e o tolo, passando pelo mal-intencionado. Tanto é assim, que há um público cativo para esse tipo de sandice. Pessoas que sintonizam a TV Senado apenas para acompanhar o besteirol diário da senadora, que combina abissal ignorância de temas básicos da economia com destemor para balbuciar as maiores asnices.


Os argumentos são geralmente risíveis, mas Gleisi considera-os geniais. Um exemplo dessa bizarrice discursiva da senadora acabou no Facebook: “O Tribunal de Contas da União não se manifestou quanto ao parecer das contas da presidenta Dilma. O parecer técnico do TCU diz a respeito das contas de 2014, e não de 2015. Não podemos nos basear nisso. Não tem manifestação de órgão de controle de conta sobre a conta da presidenta em 2015. Se há tanta convicção por parte da acusação de que está correta a denuncia, deixa-se fazer a perícia”.

Em fases menos elaboradas, Gleisi é ainda mais engraçada. Em 2012, quando comandou uma desastrosa manobra no Senado que triplicou a conta da energia paga pelo Brasil ao Paraguai pela compra do excedente de eletricidade gerado pela Itaipu (o Brasil pagava US$ 120 milhões anuais e passou a pagar US$ 360 milhões), teve de responder a questionamento de um senador. Ele queria saber se esse aumento, feito sob medida para beneficiar o bispo Fernando Lugo e, provavelmente o PT, não impactaria a conta de luz dos brasileiros.

Candidamente, Gleisi respondeu que não. “Porque o Tesouro iria assumir essa diferença”. A resposta levou o jornalista Augusto Nunes a propor o Nobel de Economia para Gleisi, pela descoberta da existência de um Tesouro que gerava as próprias receitas. Não dependendo mais da arrecadação de tributos dos contribuintes.

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