Mais um delator da Operação Lava-Jato acusa a senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR) de envolvimento no Petrolão, o maior esquema de corrupção de todos os tempos. Trata-se da sexta acusação contra Gleisi no escopo da operação da Polícia Federal.
Estridente e enfadonha defensora de Dilma Rousseff no Senado, no caso do impeachment, Gleisi, que já é investigada no Supremo Tribunal Federal por ter recebido R$ 1 milhão do esquema de corrupção que funcionou durante uma década na Petrobras, teve a rumorosa denúncia confirmada mais uma vez. A ratificação veio com novas informações e agravantes, além de envolver a própria presidente afastada na distribuição dos criminosos “pixulecos”.
Ex-deputado federal e condenado à prisão na Ação Penal 470 (Mensalão do PT), Pedro Corrêa (PP) fez o seguinte comentário, em delação, segundo a revista Veja, ao tratar da propina para a senadora petista: “Ele (Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras) disse que esse gesto (o pagamento de R$ 1 milhão em propina para Gleisi) era para atender à candidata à Presidência Dilma Rousseff, que tinha interesse na eleição de Gleisi para o Senado”.
Esse detalhe do depoimento mostra de forma inequívoca que o caixa da propina do PP na Petrobras foi usado para bancar a campanha de Gleisi Hoffmann em 2010, quando a petista concorreu ao Senado. Além isso, confirma reiterada afirmação do UCHO.INFO, de que Dilma sempre soube da roubalheira que dilapidou os cofres da estatal.
A Veja traz novos trechos da delação de Pedro Corrêa, enquanto Gleisi dispara sandices, tentando, inutilmente, defender Dilma na Comissão Especial do Impeachment, que vem se arrastando na esteira de sessões dedicadas às quarenta testemunhas da petista e de espetáculo pífio de uma tropa de choque que já provoca náuseas na opinião pública.
“Como o doleiro Alberto Youssef e outros delatores já confessaram, o dinheiro foi repassado por um entregador do doleiro a um operador da senadora petista em um shopping de Curitiba.”