SP perde mais de meio milhão de postos de trabalho formais somente no 1º trimestre deste ano

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De acordo com estudo elaborado pela Fundação Seade, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, o Estado de São Paulo perdeu mais de meio milhão de vagas de trabalho formais no primeiro trimestre de 2016, em relação ao mesmo período do ano passado.

No total, o estoque de postos de trabalho no Estado teve a eliminação de 565.195 vagas nessa base de comparação, o que representa um recuo de 4,4%. O número de empregos formais celetistas em São Paulo somou 12.229.517 no fim do 1º trimestre deste ano, total 0,7% inferior àquele registrado no quarto trimestre de 2015.

Ainda segundo o levantamento da Seade, o decréscimo dos empregos formais entre o último trimestre do ano passado e o primeiro deste ano foi provocado, sobretudo, por reduções no comércio (reparação de veículos automotores e motocicletas); na indústria de transformação, com destaque para os desempenhos negativos na metal-mecânica; na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, e construção. Nos serviços, houve relativa estabilidade.


Na região metropolitana de São Paulo, que tem 52,9% do total de empregos formais do Estado, o nível de emprego oscilou, em termos porcentuais, de forma parecida ao retrato estadual. Houve uma redução de 4,6% no estoque de postos de trabalho na RMSP no primeiro trimestre de 2016 em relação ao mesmo período do ano passado.

O número de empregos celetistas na região metropolitana somou 6.468.371 no fim do primeiro trimestre deste ano, total 1% inferior àquele registrado no quarto trimestre de 2015.

Na divisão por setores de atividade, a redução dos empregos formais na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) em relação ao quarto trimestre do ano passado foi resultado dos decréscimos no comércio (reparação de veículos automotores e motocicletas); na indústria de transformação, em especial na metal-mecânica; e nos serviços, com destaque para o desempenho negativo nas atividades administrativas e serviços complementares.

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