Governo Dilma é fonte inesgotável de escândalos de corrupção, diz deputado do PPS

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Deputado federal pelo PPS do Pará e vice-líder do partido na Câmara, Arnaldo Jordy disse nesta sexta-feira (24) que o esquema de fraudes que levou à prisão do ex-ministro Paulo Bernardo da Silva, apontado pelas investigações da Operação Custo Brasil como o chefe da organização criminosa que se instalou no Ministério do Planejamento, é mais um dos muitos escândalos produzidos pelos governos da afastada Dilma Rousseff.

“Impressionante essa fonte inesgotável de escândalos de corrupção nas gestões de Dilma. Isso comprova que a presidente tem de ser definitivamente afastada do governo. Se não faltasse a quantidade de absurdos praticados, agora, aparece Paulo Bernardo tungando os parcos recursos dos servidores públicos por meio do crédito consignado”, criticou o parlamentar.

De acordo com as investigações, a Consist, empresa contratada para administrar o crédito consignado, cobrava R$ 1,25 de funcionários públicos da ativa e aposentados a cada mensalidade paga, sendo que 70 % do total da arrecadação eram repassados ao ex-ministro Paulo Bernardo – que teria recebido R$ 7 milhões -, ao PT e a operadores do esquema criminoso.


Segundo os investigadores da Operação Custo Brasil, a fraude funcionou de forma deliberada durante cinco anos e Paulo Bernardo recebeu propina mesmo depois de ter migrado do Ministério do Planejamento (governo Lula) para o Ministério das Comunicações (governo Dilma). Ao todo, foram desviados R$ 100 milhões em propina entre 2010 e 2015.

“Eles viram no crédito consignado, que é uma política equivocada de consumo, mais uma maneira de irrigar seu caixa e encher os bolsos dos criminosos”, analisou Jordy.

Na avaliação do vice-líder, o PT passará para a história como o partido que “desviou dinheiro até de servidores endividados” e que o esquema de roubalheira era comandado por seu ministro do Planejamento. “A sociedade está estarrecida ao saber que milhares de servidores despossuídos foram vítimas desse esquema criminoso, cujo comandante era justamente o ministro que deveria protegê-los”, argumentou.

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