Dez pessoas morreram e mais de cinquenta ficaram feridas após duas explosões, na tarde de terça (28), no terminal internacional do aeroporto de Istambul, o maior da Turquia, de acordo com o ministro da Justiça do país, Bekir Bozdağ, que confirmou as informações à agência Reuters e à CNN.
Bozdağ disse que os dois responsáveis pelo ataque ao aeroporto Ataturk abriram fogo usando rifles Kalashnikov no momento em que foram abordados por funcionários do aeroporto que operam os equipamentos de raio-X.
De acordo com informações da CNN, motoristas de táxi que trabalham no aeroporto Istambul estariam transportando feridos até hospitais próximos, o que sinaliza a possibilidade de o número de vítimas ser maior do que o inicialmente anunciado.
Por outro lado, a emissora de TV turca Haberturk informou que diversas ambulâncias já chegaram ao local e que há mais de 40 feridos sendo atendidos por serviços de emergência no local do atentado, que pode ter sido praticado por terroristas ligados ao Estado Islâmico ou, então, pelos chamados “lobos solitários”.
Segundo a agência Reuters, com base em informações ainda não confirmadas, dois homens-bomba causaram as explosões no momento em que foram parados pelo serviço de controle do aeroporto de Istambul. No momento da abordagem, os seguranças do aeroporto atiraram contra os suspeitos na tentativa de impedir a ação.
O aeroporto capital turca foi fechado logo após o atentado e o fluxo de pessoas foi suspenso. Voos foram desviados para outros aeroportos do país.
No Twitter, o primeiro-ministro da Bélgica, Charles Michel, disse que “nossos pensamentos estão com as vítimas dos ataques ao aeroporto de Istambul. Condenamos esses atos atrozes de violência”. A secretária de Justiça dos Estados Unidos, Loretta Lynch, diz que aguarda mais detalhes sobre o ataque, mas afirmou que os Estados Unidos estão prontos a ajudar a Turquia no que for necessário.
