Terroristas que atacaram aeroporto de Istambul eram estrangeiros

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Os três homens-bomba que perpetraram o atentado no Aeroporto Atatürk de Istambul eram cidadãos da Rússia, Uzbequistão e Quirguistão, afirmou uma autoridade turca nesta quinta-feira (30), sob a condição de anonimato. Segundo a agência de notícias Dogan, o cidadão russo era da região do Daguestão, no sul do país. A autoridade não confirmou tal informação.

Assim como o Uzbequistão e o Quirguistão, a área do Daguestão é predominantemente muçulmana e fez parte da antiga União Soviética. Um grande número de pessoas radicalizadas do Cáucaso e da Ásia Central aderiu ao grupo extremista “Estado Islâmico” (EI) no Iraque e na Síria.

O governo turco confirmou que os três homens-bomba chegaram ao aeroporto de táxi e, de acordo com o jornal “Hurriyet”, o motorista do veículo relatou que os homens conversaram em idioma estrangeiro.


Segundo autoridades, investigadores estão tentando identificar os três agressores a partir de seus restos mortais. O atentado ao terceiro maior aeroporto da Europa deixou ao menos 43 mortos e mais de 230 feridos, ao mesmo tempo em que prejudicou sobremaneira a indústria do turismo local.

Batidas e prisões

A polícia deteve 13 suspeitos, incluindo três estrangeiros, em batidas realizadas em Istambul em conexão com o ataque desta terça-feira, informou a agência de notícias estatal turca Anadolu. Segundo a agência, a polícia conduziu batidas simultâneas em dezesseis áreas da cidade.

Nenhum grupo reivindicou a autoria do atentado, que envolveu armas de fogo e explosivos, mas as autoridades acreditam que o “Estado Islâmico” esteja por trás dele. A autoria de uma série de ataques realizados no país no último ano foi atribuída ao grupo. (Com agências internacionais)

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