Nesta quinta-feira (30), o governo da Turquia voltou a apontar o grupo jihadista “Estado Islâmico” como o provável autor do atentado suicida de terça-feira no aeroporto Istambul Atatürk, que deixou dezenas de pessoas mortas e feridas.
“Os achados indicam que o EI é a organização que está por trás dos ataques”, declarou o ministro do Interior, Efkan Ala, em um comparecimento perante o parlamento, apontando que já são 43 os mortos no ataque no qual participaram três terroristas, que os veículos de imprensa afirmam que eram estrangeiros.
Ala destacou ainda que entre os 43 mortos há 19 estrangeiros e disse que cerca de 94 pessoas seguem hospitalizadas. No ataque, no qual os terroristas usaram fuzis de assalto antes da explosão, ficaram feridas 239 pessoas.
O ministro também afirmou que os terroristas suicidas já foram identificados, mas não deu mais informação a respeito.
O jornal “Hürriyet” garantiu hoje que os três agressores eram estrangeiros e procediam do Uzbequistão, Quirguistão e da república russa do Daguestão.
A polícia turca deteve nesta quinta 13 pessoas, entre elas três estrangeiros, supostamente relacionadas ao atentado suicida do aeroporto Istambul Atatürk.
O ministro rejeitou as acusações de erros de segurança formuladas pela oposição e garantiu que o governo deportou mais de 3,6 mil pessoas por suspeitas de pertencerem ao EI e mais de 5 mil foram detidas por este motivo nos últimos anos.
