Curitiba recebe fogo olímpico com ‘Tocha da Justiça’; terra de Moro contra autoritarismo do STF

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Sairá faísca quando a tocha olímpica chegar a ‘República de Curitiba’ na próxima quinta-feira (14), evento que será marcado por protestos. A capital do Paraná, que sedia a Operação Lava-Jato, identifica ameaça às mais importantes ações de combate à corrupção, desencadeadas com a autorização do juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba.

Destarte, causa indignação na em Curitiba, assim como em todo o País, o “surto bolivariano” do Supremo Tribunal Federal (STF), que ameaça enquadrar na Lei de Segurança Nacional criadores de bonecos infláveis que ironizavam o ministro Ricardo Lewandowski, presidente da Corte, e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Um dos protestos será o da “Tocha da Justiça”, que está sendo organizado pelo movimento anticorrupção e de apoio à Lava-Jato, ‘Mais Brasil Eu Acredito’, que aproveitará a passagem da tocha para cobrar apoio à operação, exigir a punição dos corruptos e protestar contra as ameaças do STF a militantes anticorrupção.


“Vamos assistir a tocha olímpica e acender a tocha da Justiça. A tocha olímpica andará lado a lado com a tocha da Justiça na República de Curitiba. Vamos fazer uma vigília pela Justiça”, diz Rafaela Pilagallo, porta-voz do “Mais Brasil”, ao explicar porque o movimento, que sempre esteve na linha de frente do impeachment e do apoio a Lava-Jato, estará presente na chegada da tocha olímpica a Curitiba.

O esforço dos atletas brasileiros para representar o Brasil, os atletas estrangeiros que vem ao País e a disposição dos turistas estrangeiros de acompanhar a Olimpíada, não deve ser prejudicado pelos desmandos e a corrupção dos governos do PT.

“O Mais Brasil respeita o esforço dos nossos atletas, dos atletas estrangeiros. Somos favoráveis à boa recepção aos turistas. Mas queremos também a punição dos corruptos e apoio total a Lava Jato”, diz Rafaela.

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