Em maio, vendas no varejo brasileiro recuaram 1%; resultado é o pior para o mês desde 2000

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Quando o UCHO.INFO afirma que os efeitos da crise econômica causada pelos governo do PT ainda resistirão por algum tempo, muitos creem que se trata de pessimismo dos jornalistas deste portal de notícias. Porém, os números da economia não deixam dúvidas acerca do cenário atual.

Diferentemente do que pensam os outrora ocupantes do poder central, que continuam a destilar falsas profecias, a economia nacional afundou em menos de uma década e recuperá-la exigirá esforço continuado ao longo de muitos anos.

De acordo com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas nesta terça-feira (12), as vendas no varejo no País recuaram em maio, representando o pior resultado para o mês na série histórica. Esse movimento mostra que o fôlego visto recentemente não conseguiu se sustentar em meio ao cenário de inflação e desemprego elevados e recessão econômica.

As vendas caíram 1% em maio sobre o mês anterior, com queda de 9,0% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Ambos os resultados são os piores para maio desde o início da série do IBGE, em 2000 e, na base anual, trata-se da 14ª taxa negativa seguida.


Para piorar ainda mais o cenário, a alta de abril foi revisada para 0,3%, contra 0,5% anunciada anteriormente. Os resultados foram bem piores do que as expectativas em pesquisa da Reuters, de avanço de 0,40% sobre abril e de queda de 6,15% na comparação com maio de 2015, segundo a mediana das projeções.

De acordo com o IBGE, os destaques entre as atividades pesquisadas foram as quedas de 2,4% nas vendas de “outros artigos de uso pessoal e doméstico” e de 1,3% em “móveis e eletrodomésticos”.

Já as vendas em “hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo”, setor com maior peso na estrutura do comércio varejista, ficaram estáveis em maio na comparação com abril.

O volume de vendas do varejo ampliado –que inclui veículos e material de construção– reduziu o ritmo de queda em maio a 0,4 por cento, após recuo de 1,5 por cento em abril. Para o IBGE, esse resultado deveu-se à alta de 1 por cento na comercialização de Veículos e motos, partes e peças, após dois recuos seguidos.

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