Lula nega ser dono de sítio e triplex na praia, mas registrou domínio na internet em nome de terceiro

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Definitivamente o ex-presidente Lula sofre de uma doença sem solução: mitomania em último grau, associada a populismo desenfreado. Nesta sexta-feira (29), durante evento na capital paulista – Seminário Nacional do Sistema Financeiro e Sociedade – o ex-metalúrgico mais uma vez negou ser dono do sítio em Atibaia e do apartamento triplex em Guarujá.

Lula aproveitou o evento e comentou a decisão do juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara da Justiça Federal de Brasília, de aceitar denúncia contra o petista por tentativa de obstrução dos trabalhos da Justiça, no caso do fracassado plano de comprar o silêncio de Nestor Cerveró.

Escorado sobre a teoria jurídica do ônus da prova, que cabe a quem acusa, Lula disse que o Ministério Público (MP) e a Polícia Federal (PF) têm de provar as acusações feitas contra ele.

“Eu não quero falar dos meus problemas pessoais, para não transformá-los em problemas coletivos, mas enquanto estou aqui conversando com vocês eu fiquei sabendo que foi aceito uma denúncia contra mim de obstrução de Justiça. Vamos ver, eu não conheço”, disse Lula.

“Eu não ia tocar no assunto, mas eu já cansei. Eu não tenho que provar que eu tenho apartamento. Quem tem que provar é a imprensa que acusou, o Ministério Público que falou que eu tenho, a Policia Federal que diz que eu tenho”, emendou o outrora lobista de empreiteira.

Embalado na sua fala fanfarrista, o ex-presidente disparou: “Eles é que têm que apresentar documento de compra, pagamento de prestação, algum contrato assinado. Porque, se eu não tiver, em algum momento eles é que terão que me dar de presente uma chácara e um apartamento, e aí eu ganharei de graça, quem sabe essas coisas que eles dizem que eu tenho. É por isso que eu não manifesto, porque é eles que têm que provar, não sou eu quem tem que provar.”

É importante salientar que à imprensa cabe o papel de informar, mesmo que de forma opinativa, mas não de denunciar, prerrogativa do Judiciário e do Ministério Público. Se Lula não tolera a imprensa livre, a sugestão do UCHO.INFO é que viaje o quanto antes para Havana e fique sob a proteção dos totalitaristas e sanguinários irmãos Castro.


Em relação aos dois imóveis, cujos imbróglios agora estão sobre a escrivaninha do juiz Sérgio Moro, a propriedade dos mesmos está sob investigação e há provas mais que suficientes, em quantidade e qualidade, para confirmar as suspeitas dos investigadores: que Lula é o dono do sítio e do triplex.

Não há dúvida de que o dever de provar é de quem acusa, mas em imbróglio novo Lula dá mostras de que não é afeito a ter seus bens no próprio nome. Na quinta-feira (28), estreou o novo site do ex-presidente (lula.com.br), criado, segundo ele próprio, para discutir temas de interesses do País e que garantam a democracia e o Estado Democrático de Direito.

Além disso, a página eletrônica está sendo usada para esclarecer “mitos & fatos”, assim como para explicar a decisão de recorrer ao Comitê de Direitos Humanos da ONU.

Ter uma página na internet não é um “bicho de sete cabeças” e qualquer um pode realizar esse feito. Contudo, Lula poderia ter registrado o domínio no próprio nome ou ter deixado isso para o seu instituto.

O Instituto Lula, em sua página eletrônica, informou: “A assessoria do ex-presidente Lula lançou, nesta quinta, 27, um novo site, no endereço lula.com.br. para tratar de questões políticas, econômicas e sociais do país, em defesa da democracia, da justiça, do desenvolvimento e da inclusão social.”

Acontece que o domínio “lula.com.br” está registrado em nome de Josy Kely Miranda Pereira, conforma consta da base de dados da entidade brasileira responsável por esse serviço. Originalmente, o domínio foi registrado em 13 de maio de 1998, em nome da empresa Lengnet Tecnologia Ltda., que pode ter transferido a titularidade para Josy Kely.

O que para muitos pode parecer um detalhe sem importância, no meio do escândalo do qual Lula tenta escapar é mais um indício de que o petista pode ter se acostumado a deixar os próprios bens em nome de terceiros.

Considerando que, mal ou bem, o nome Lula é uma marca, não há razão para o ex-presidente ter o domínio registrado em nome de outra pessoa. O ex-presidente poderia ter registrado o domínio em nome da LILS Palestras e Eventos, mas não o fez por alguma razão. Enfim…

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