Desespero toma conta da tropa de Dilma e sessão da Comissão do Impeachment começa com discussão

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Começou com bate-boca a sessão da Comissão Especial do Impeachment para a discussão do relatório final sobre o impedimento da presidente afastada Dilma Rousseff. A tropa de choque da petista adotou o tom da beligerância ao criticar a atuação do presidente em exercício Michel Temer de antecipar a votação em plenário, inicialmente marcada para o dia 29 de agosto, mas que pode ser antecipada em alguns dias.

O assunto foi levado à discussão pelo senador Lindbergh Farias (PT-RJ), um dos integrantes da tropa de Dilma, que classificou como “intervenção indevida” a ação de Temer. O senador petista, em sua fala sempre estridente, mencionou a participação de Temer em jantar na residência do ministro do Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, e, no dia seguinte em almoço com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

“Almoça com o presidente da República e diz que vai antecipar? Que acordão é esse? O presidente do STF não vai aceitar esse tipo de chantagem. Pressão indevida de Michel Temer”, esbravejou disse Lindbergh Farias

Os defensores de Dilma Rousseff prometem reclamar ao presidente do Supremo da atuação de Temer e do PMDB para que a votação final ocorra antes do dia 29. Nada há de errado na atitude do governo interino de querer antecipar a votação, pois o Brasil está há anos mergulhado em grave crise econômica e não mais suporta esperar, apenas porque os petistas querer usar de todas as chicanas jurídicas disponíveis para atrasar o processo ao máximo.

Dilma foi atirada aos leões pelos integrantes da cúpula do PT, mas sua obediente tropa cumpre de forma servil a ordem de embaralhar o processo. Isso porque a presidente afastada esses defensores de aluguel em nenhum momento preocupam-se com o Brasil, como se a lambança promovida pelo partido ao longo de pouco mais de treze anos tenha produzido resultados positivos. Fosse verdadeira essa suposta maravilha propalada pelos “companheiros”, o Brasil estaria navegando em mares calmos.


Não poder-se-ia esperar outra atitude da tropa de Dilma, que não a de contestar qualquer etapa do processo e cansativa cantilena do golpe. Gleisi Hoffmann, senadora pelo PT paranaense e ex-chefe da Casa Civil, adotou discurso melancólico e com doses de vitimização para falar sobre a misoginia que imperou no processo de impeachment e dizer que o PT é alvo da intolerância da sociedade e principalmente de boa parte da imprensa.

Se o presidente do Supremo, ministro Ricardo Lewandowski, pode viajar de Coimbra ao Porto para reunir-se às pressas com Dilma Rousseff, o interino Michel Temer pode fazer o mesmo em relação a Gilmar Mendes. Ou será que esse privilégio é exclusivo do partido que acertadamente já foi comparado a uma organização criminosa?

No tocante ao encontro de Michel Temer com Renan Calheiros, nada há de errado, pois trata-se de reunião entre os chefes de dois Poderes – Executivo e Legislativo. Nesse caso nada há de errado, pois Dilma foi o mesmo no período em que esteve no Palácio do Planalto, muitas vezes para se reunir com parlamentares comprados com o dinheiro mundo do Petrolão.

O esperneio comunista que teve lugar mais uma vez na Comissão Especial do Impeachment é uma nova e inconteste mostra de que o desespero cresce nas hostes petistas com o passar dos dias, uma vez que o próprio PT já trabalha com a hipótese de Dilma não retornar à Presidência.

O mais interessante nessa epopeia esquerdista é que o PT não quer Dilma nos principais palanques das eleições municipais de outubro, porque sua presença atrapalharia os planos dos “companheiros”, mas o partido quer empurrá-la “goela abaixo” aos brasileiros de bem. Ora, se a petista não serve para o PT, por qual razão há de servir à nação?

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