Lava-Jato: PF indicia Lula, Maria Letícia e mais três no caso do polêmico apartamento triplex em Guarujá

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Começa a cair a máscara do lobista-palestrante Lula e sua turba. Depois de negar ser dono de imóveis registrados em nome de terceiros, conforme mostram as investigações da Operação Lava-Jato, Lula foi indiciado pela Polícia Federal, nesta sexta-feira (26), por corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro, no rastro da suspeita de irregularidades na aquisição e reforma do apartamento triplex em Guarujá, litoral sul de São Paulo, e no armazenamento de bens do petista.

Além de Lula, foram indicados a ex-primeira-dama Marisa Letícia, o ex-presidente da OAS, José Adelmário Pinheiro Filho (Léo Pinheiro), o arquiteto Paulo Gordilho, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, conhecido nos bastidores da política nacional como “trem pagador”.

De acordo com a PF, o inquérito apurou que Lula e Marisa Letícia foram beneficiários de vantagens ilícitas, por parte da OAS, em valores que somam R$ 2,4 milhões, referentes a obras de reforma no apartamento do Edifício Solaris, em Guarujá, no litoral de São Paulo, bem como no custeio de armazenamento de bens do casal.


O indiciamento coloca por terra a tese mambembe mantida pelos advogados de Lula de que o petista é alvo de perseguição política, cenário construído com o cinzel da malandragem e que culminou com recurso ao Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra.

Se o caso do apartamento triplex ensejou o indiciamento do quinteto, o imbróglio envolvendo o misterioso Sítio Santa Bárbara, em Atibaia, levará pelo menos uma dúzia de pessoas a prestar contas com a Justiça.

A mentira sobre o tal sítio foi mal construída e foi desmontada na esteira de uma sequência de depoimentos desconexos. O principal deles é o do pecuarista José Carlos Bumlai, que afirmou ter sido chamado por Marisa Letícia para coordenar a reforma na propriedade rural.

Não por acaso, Marisa e Lulinha se negaram a prestar depoimento à PF, na condição de testemunhas, apare esclarecer detalhes sobre o sítio em Atibaia, que está oficialmente registrado em nome de Fernando Bittar e Jonas Suassuna Filho.

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