Luiz Inácio da Silva, o decadente Lula, está cada vez mais enrolado na Operação Lava-Jato, mas continua regurgitando inocência, algo em que ele próprio não acredita. Há anos afastado da labuta, vivendo apenas de uma aposentadoria, Lula ainda não explicou como consegue manter uma equipe de advogados que certamente não custa pouco dinheiro. E a explicação é necessária, pois o petista não tem proferido palestras (nunca fez) e o instituto que leva seu nome está em fase de “vacas magras”.
Não bastasse, o ex-presidente contratou o advogado australiano Geofrrey Robertson, que tem escritório e já defendeu o boxeador Mike Tyson e o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, para representá-lo no Comitê de Direitos Humanos da ONU. De quebra, Lula também contratou os pareceres de dezoito renomados juristas internacionais, os quais serão anexados à representação contra o juiz Sérgio Moro, acusado de violação dos direitos humanos.
Destarte, não há como negar que para uma operação de defesa dessa magnitude é preciso dinheiro sonante, pois advogado não acorda logo cedo para praticar o diletantismo. Alguém há de dizer que Lula é uma figura conhecida internacionalmente, como muitos amigos, e que defendê-lo é um bom adereço ao currículo, mas isso é conversa fiada de quem deseja proteger um delinquente acusado de ser o chefe do maior esquema de corrupção da história da humanidade, segundo o Ministério Público Federal.
Em mais um movimento que denota o seu elevado desespero e na tentativa de achincalhar a imagem do Brasil, onde prevalece o Estado Democrático de Direito, Lula, por meio de seus advogados, distribuirá na sede da ONU, em Nova York, na próxima terça-feira (20), o memorial das acusações apresentadas, em Genebra, contra o juiz Sérgio Moro e os procuradores da Lava-Jato.
Receberão a documentação as representações de centenas de países que fazem parte da ONU e jornalistas internacionais. No mesmo dia, o presidente Michel Temer fará o discurso de abertura da Assembleia-Geral da ONU, correndo o risco de ser questionado por jornalistas acerca do tema.
No pronunciamento feito na quinta-feira (15), que deveria ser para rebater a denúncia do MPF (corrupção e lavagem de dinheiro), mas acabou como discurso para a militância petista, Lula disse que respeita as instituições e as leis, mas não é exatamente isso que o petista demonstra. Sem jamais pensar que sua aposta na impunidade um dia ruiria, Lula agora busca posar de vítima para tentar convencer seus incautos seguidores e as autoridades internacionais que desconhecem os detalhes da roubalheira que varreu o Brasil.
Em qualquer país minimamente sério e ágil, Lula já estaria preso, mas não se pode esquecer que vence na próxima segunda-feira (19) o prazo para que o juiz Sérgio Moro decida sobre a grave e embasada denúncia oferecida pela força-tarefa da Lava-Jato. No caso de Moro aceitar a denúncia, Lula ficará na iminência de ser preso a qualquer momento, inclusive antes de seus advogados cumprirem o ridículo papel de “office boys” de luxo de um delinquente conhecido.