Transformada em “socialista morena”, Gleisi foi ao delírio quando Lula se comparou a Jesus Cristo

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A senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT), agora com cabelo escuro, postou-se atrás de Lula, como papagaio de pirata, e aplaudiu delirantemente as sandices proferidas pelo ex-presidente no pronunciamento feito na quinta-feira (15) para rebater a denúncia da força-tarefa da Operação Lava-Jato, mas que acabou como discurso para segurar a militância.

A obediência insana de Gleisi se fez presente até mesmo quando Lula beirou a blasfêmia ao dizer: “Eu tenho uma história pública conhecida. Acho que só ganha de mim, aqui no Brasil, Jesus Cristo”. E a senadora não apenas concordou com essa bizarrice, mas aplaudiu muito, fazendo com a cabeça sinais de aprovação.

O fato de Gleisi concordar com Lula em tudo vai além do fanatismo ideológico. Ambos estão, literalmente, na mesma canoa furada a navegar na lama do Petrolão. A senadora é acusada de corrupção por sete delatores da Lava-Jato e tenta adiar julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), que decidirá sobre a denúncia de ter recebido R$ 1 milhão em propina do Petrolão.


O julgamento da denúncia, que está sob a responsabilidade da 2ª Turma do STF e deve acontecer no próximo dia 27, alcança o marido da senadora, Paulo Bernardo da Silva, acusado pelo MPF de chefiar uma gangue que surrupiou mais de R$ 100 milhões de aposentados e funcionários públicos que recorreram a empréstimos consignados. Parte do dinheiro desviado pagou despesas de Gleisi e Paulo Bernardo, inclusive um videogame para o filho do casal.

A parlamentar paranaense não se limitou a bancar a “vaquinha de presépio” na “pataquada” de Lula. Ela também gravou vídeos insultando os procuradores da Lava-Jato, questionando os motivos da denúncia e levantando suspeitas de que participam de uma conspiração direitista para tirar o PT do poder. Como fez Lula, nenhuma palavra sobre desvios bilionários de dinheiro público, feitos pelo PT, por Lula e por ela própria.

A identificação da senadora com o pensamento torto de Lula levou-a a aplaudir e concordar com uma declaração de Lula que beirou a confissão.

“Eu, de vez em quando, falo que as pessoas achincalham muito a política. Mas a profissão mais honesta é a do político. Sabe por quê? Porque todo ano, por mais ladrão que ele seja, ele tem que ir para a rua encarar o povo, e pedir voto. O concursado não. Se forma na universidade, faz um concurso e está com emprego garantido o resto da vida. O político não. Ele é chamado de ladrão, é chamado de filho da mãe, é chamado de filho do pai, é chamado de tudo, mas ele tá lá, encarando, pedindo outra vez o seu emprego”.

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