Haddad sente os efeitos da delinquência petista e apela à mentira na reta final da campanha

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Infelizmente, para o desespero dos brasileiros, campanhas eleitorais não cumprem o papel necessário, que é o de discutir propostas, atendo-se apenas à troca de acusações entre candidatos e uma avalanche de mentiras bem esculpidas.

Prefeito da maior cidade brasileira, São Paulo, e candidato à reeleição, o petista Fernando Haddad perderia a disputa se a eleição fosse hoje. E deverá ser derrotado no próximo domingo (2), quando os paulistanos, assim como todos os brasileiros, irão às urnas.

Com míseros 10% de intenções de voto, Haddad decidiu, na reta final, aparentar que recobrou o ânimo, destilando mentiras absurdas no horário eleitoral gratuito. O candidato petista, que tenta arrancar alguns votos dos adversários, decidiu valer-se da mentira para atacar os três principais concorrentes: João Doria (PSDB), Celso Russomanno (PRB) e Marta Suplicy (PMDB).

Fernando Haddad afirma em sua propaganda eleitoral que os três apoiam o governo de Michel Temer – isso é fato – que defende a elevação da idade mínima para a aposentadoria, aumento da jornada de trabalho para 12 horas diárias e o congelamento por vinte anos dos investimentos federais em programas sociais. Fora isso, o petista diz que seu partido tem lado (lado da periferia) e está com o trabalhador.

Os marqueteiros de Fernando Haddad por certo carecem de camisa de força, pois é no mínimo suicídio eleitoral afirmar que o PT preocupa-se com o trabalhador, quando há no País pelo menos 12 milhões de desempregados, vítimas da desastrada política econômica adotada pelos companheiros Lula e Dilma. Sem contar os brasileiros que estão na informalidade, os que abriram pequenos negócios como forma de subsistir e os que não mais procuram trabalho por falta de recursos financeiros.


Em relação à jornada de trabalho, o governo Temer não propôs carga diária de 12 horas, mas, sim, flexibilização no limite dessa quantidade de horas, sem violar o que determina a CLT – 44 horas semanais, com direito a no máximo quatro horas extras. Em muitas categorias a jornada de 12 horas é comum, pois o cidadão trabalha descansa 36 horas. Com a proposta do governo é possível criar novas vagas de trabalho, minimizando o contingente de desempregados. Ou seja, mente ao afirmar que o seu partido, o PT, está ao lado do trabalhador.

Em relação ao aumento da idade mínima para a aposentadoria, a proposta, que não prejudica o trabalhador com 50 anos de idade ou mais, é necessária em função do descompasso financeiro da Previdência Social. O rombo da Previdência em 2016 será de R$ 133 bilhões, ao passo que a previsão para o próximo ano é de déficit de R$ 167 bilhões. Caso não ocorram mudanças nas regras da Previdência, milhões de contribuintes não receberão os respectivos benefícios por falta de recursos.

No tocante ao corte de gastos, necessário para alcançar o ajuste fiscal, a proposta do governo federal não compromete as verbas destinadas à da saúde e à educação, desde que, no todo, não o orçamento não seja desrespeitado. Em outras palavras, outros setores terão de economizar mais para garantir os investimentos em saúde e educação.

Fernando Haddad pode fazer a afirmação que desejar, até porque o Brasil é uma democracia que respeita a livre manifestação do pensamento, mas precisa reconhecer que seu partido, que já foi comparado a uma organização criminosa, é uma usina de mentiras. Tanto é assim, que o PT liderou o maior esquema de corrupção da história da humanidade, mas o chefe da quadrilha insiste em posar de santo, injustiçado e perseguido.

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