12 milhões de desempregados: eis a herança de um governo que dizia se preocupar com o trabalhador

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Enquanto candidatos esquerdistas que participam das eleições municipais afirmam que o governo de Michel Temer será maléfico aos trabalhadores, a dura e assustadora realidade mostra que a culpa por uma tragédia anunciada é do grupo que até recentemente estava no poder, a começar pela agora ex-presidente Dilma Rousseff.

Para provar mais uma vez que a política econômica adotada pelos governos do PT foi devastadora, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (30) os dados sobre o desemprego no País. De acordo com dados da PNAD, o contingente de desempregados, no trimestre encerrado em agosto, é de 11,8%, o que representa 12 milhões de brasileiros à beira da estrada da produtividade. Trata-se da maior taxa da PNAD desde o início da série, em 2012.

O índice de desempregados aumentou em relação ao registrado no trimestre anterior (março a maio), quando ficou em 11,2%. A taxa é também maior que a do mesmo período (trimestre encerrado em agosto) de 2015, que alcançou 8,7%.

Entre junho e agosto deste ano havia no País uma massa de 12 milhões de desempregados, número que indica alta de 5,1% sobre o trimestre de março a maio de 2016 e de 36,6% diante do mesmo período do ano anterior.


Essa radiografia do universo laboral brasileiro confirma a necessidade de uma urgente reforma trabalhista, sem a qual muitas pessoas continuarão desocupadas. Isso porque a retomada da economia, na prática, não acontecerá no ritmo que os teóricos estão a profetizar Brasil afora.

O contingente de desocupados é muito maior do que o anunciado pelo IBGE, pois o levantamento não considera os brasileiros que desistiram de procurar emprego, os que ingressaram na informalidade e os que decidiram abrir negócio próprio como forma de subsistência.

Enquanto os populistas de ocasião condenam com veemência a proposta do governo de promover uma reforma trabalhista, alegando perda de direitos, muitos cidadãos enfrentam as agruras do desemprego não apenas por causa das contingencias econômicas, mas no rastro de um ideário político ultrapassado e rançoso que serve apenas para manter o status quo de políticos que vivem à sombra das verbas partidárias.

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