Correndo o risco de ser presa no vácuo da Lava-Jato, Gleisi faz terrorismo com ocupação de escolas no PR

(Jefferson Rudy - Agência Senado)
(Jefferson Rudy – Agência Senado)

O Paraná tem 250 escolas ocupadas por movimentos estudantis de esquerda comandados pelo PCdoB, a pretexto de questionar a reforma do ensino proposta pelo governo de Michel Temer (PMDB). A senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR), que é ré por corrupção no STF e aposta certa para acabar atrás das grades, decidiu fazer terrorismo com a situação.

Em seu Twitter, Gleisi postou mensagem com óbvio objetivo de aumentar a tensão: “Todo alerta possível: governo do Paraná começará hoje a fazer reintegração de posse das escolas ocupadas. Pretende usar força policial”. Não existe por enquanto qualquer indicação de que haverá desocupação forçada das escolas.

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Apesar de inexistir qualquer evidência que fundamente a afirmação terrorista de Gleisi Hoffmann, a situação das escolas ocupadas no Paraná tornou-se questão política relevante no segundo turno das eleições em Curitiba, onde 75 escolas públicas estão ocupadas. O candidato Ney Leprevost (PSD), coligado ao PCdoB, que comanda as invasões, tem sido duramente questionado pelos excessos cometidos pelos estudantes.

Nos colégios ocupados, as bandeiras do Brasil, do Paraná e de Curitiba foram substituídas por bandeiras vermelhas e uma “revolução” foi implantada na hierarquia do ensino.

Nas escolas ocupadas, os professores não podem dar aula, mas comparecem ao trabalho por causa do ponto. No Colégio Estadual do Paraná, por exemplo, os alunos tomaram o poder e estabeleceram uma “ditadura”. Os professores, que na regra bandoleira têm de obedecer aos alunos, precisam assinar lista de presença feita pelos alunas e são obrigados a pedir licença até para usar o banheiro.


Nos sanitários do Colégio Estadual foram implantadas outras medidas “revolucionárias”. A ideologia de gênero já triunfou e não existe mais banheiro masculino e feminino. Os banheiros femininos foram interditados e todos têm de usar os masculinos.

O principal articulador das invasões nas 75 escolas no Paraná, entre elas o Colégio Estadual do Paraná e mais três colégios de Curitiba, é o presidente da Upes, Matheus dos Santos, liderança da UJS (União da Juventude Socialista) e do PCdoB (Partido Comunista do Brasil). A Upes (União Paranaense dos Estudantes Secundaristas) é também uma entidade comanda pela UJS/PCdoB.

A pauta das invasões pouca relação tem com a reforma proposta pelo Palácio do Planalto no ensino médio, mas é um movimento político ligado ao petismo para desgastar o governo federal e protestar contra a Operação Lava-Jato e o juiz federal Sérgio Moro.

Em Curitiba, o PCdoB, a Upes e a UJS apoiam a candidatura de Ney Leprevost (PSD) desde o primeiro turno. Por isso as invasões tentam minar o governo estadual e a candidatura de Rafael Greca (PMN).

Contudo, o tiro pode sair pela culatra, já que a maioria dos curitibanos apoia Moro e a Lava-Jato, além de ter rejeitado o esquerdismo nas urnas. A associação de Ney com o PCdoB e suas estripulias pode ser um péssimo negócio político, além de suicídio eleitoral.

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