A possibilidade de Lula ser preso no âmbito da Operação Lava-Jato, por corrupção e outros crimes, levou um grupo de petistas a fazer uma vigília, durante a madrugada desta segunda-feira (17), diante do edifício em que mora o ex-metalúrgico, em São Bernardo do Campo, no Grande ABC.
A informação, não confirmada, surgiu em alguns blogs esquerdistas e não demorou a circular como rastilho de pólvora nas redes sociais, suficiente o bastante para que alguns sindicalistas deflagrassem a manifestação.
Muitos profissionais de comunicação tratam o caso como boato, mas é importante salientar que há na Lava-Jato provas mais que suficientes para que Lula seja preso, o que ainda não ocorreu por motivos desconhecidos.
Responsável pelo período mais corrupto da história nacional, Luiz Inácio da Silva não apenas autorizou a implantação do esquema criminoso que saqueou a Petrobras, mas dele se beneficiou de maneira acintosa e irresponsável.
A situação de Lula é grave e a decretação de sua prisão é uma questão de tempo, uma vez que delatores têm confirmado às autoridades a participação do petista no propinuto que funcionou na estatal petrolífera durante uma década, sem que os criminosos fossem incomodados.
O cenário torna-se ainda pior porque o ex-presidente da República ainda deve explicação sobre como consegue, sem trabalhar, manter na sua defesa um dos mais conhecidos e caros criminalistas do País, além de ter contratado o advogado australiano Geoffrey Robertson, que mantém escritório em Londres e representará o petista perante o Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas, em Genebra.
Se por um lado o ex-metalúrgico recebe mensalmente muito menos do que seus gastos, por outro o Instituto Lula há muito não tem sido contemplado com as polpudas doações de empresas, em especial das empreiteiras envolvidas no escândalo. Como se fosse pouco, autoridades chegaram à conclusão que o tal instituto foi criado para camuflar o recebimento de propinas.
