Secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon é favorito para a presidência da Coreia do Sul em 2017

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Caso aceite o desafio, Ban Ki-moon, atual secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), é o preferido para se tornar o próximo presidente da Coreia do Sul.

Seu favoritismo deve-se ao reconhecimento de sua posição destacada, a uma reputação inatacável e um grupo de possíveis adversários inexpressivos.

Contudo, disputar a eleição em dezembro de 2017 levaria Ban a uma arena política bem mais agressiva do que a diplomacia global bem-educada do “toma lá dá cá” à qual está acostumado, expondo sua família, finanças e carreira a um exame intenso.


O sul-coreano não fala sobre seus planos. Na última sexta-feira (21), ele disse à Reuters que decidirá seu futuro quando voltar a seu país em janeiro. Seu período na ONU termina no final do ano.

Ele ainda afirmou, na manifestação mais clara de suas intenções até o momento, estar ciente das “expectativas de muitas pessoas na Coreia de que eu deveria estar disponível para um futuro melhor para a Coreia”.

Levando em conta o orgulho que seus compatriotas sentem de Ban como “presidente do mundo” e a inexistência de concorrentes de peso até agora, as pesquisas de opinião colocam o chefe da ONU na dianteira para a eleição de 2017.

A falta de base política, a ausência de dez anos da nação para liderar a ONU e sua idade, 72 anos, são suas fraquezas.

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