Nada é tão ruim que não possa ser piorado. A senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR), ré por corrupção e que teve seu envolvimento no Petrolão atestado por sete delatores da Operação Lava-Jato, além de outras operações da Polícia Federal, acaba de ganhar título pouco enobrecedor da revista IstoÉ. A publicação fez um levantamento da atuação parlamentar da senadora e concluiu: “Essa mulher atrasa o Brasil”.
Não foi difícil chegar a esse veredito. “Ex-ministra da Casa Civil e denunciada pela Operação Lava Jato, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) começou a manchar publicamente a própria biografia quando adotou a postura de líder da tropa de choque de Lula e Dilma no Senado. Depois do impeachment, ela vem transformando sua atividade parlamentar em sinônimo da política do quanto pior melhor, promovendo uma oposição inconsequente que em nada contribui para que o País avance”, destaca a revista.
“A última investida de Gleisi contra o País se deu na semana passada, durante a tramitação da PEC do Teto dos Gastos Públicos. A proposta, já aprovada em dois turnos pela Câmara dos Deputados, é apontada pelo governo, por economistas e até por parte da oposição, como um instrumento indispensável para que o País retome o equilíbrio fiscal e reencontre o caminho do crescimento. Para entrar em vigor, a PEC precisa ser aprovada em dois turnos no plenário do Senado, o que deverá ocorrer até 13 de dezembro. Antes de ir ao plenário, porém, o projeto precisa do aval da Comissão de Constituição e Justiça, o que poderia ter ocorrido já na terça-feira, 1, não fosse a atuação de Gleisi”, prossegue a IstoÉ.
“Na véspera da reunião, a senadora apresentou uma absurda proposta de emenda prevendo que após a aprovação da PEC no Senado a mesma deveria ser aprovada em referendo popular antes de entrar em vigor. É evidente que a petista apenas tenta tumultuar. Seria natural que Gleisi, como senadora de oposição, apresentasse projetos alternativos ao do governo e que o Parlamento fizesse o debate sobre as propostas para, em nome do povo, definir o rumo a ser seguido. O problema é que nem Gleisi e nem o PT têm uma proposta paralela. A senadora busca, então, apenas retardar a aprovação da PEC. “Essa é uma postura irresponsável, pois enquanto não se aprovar a PEC o Brasil manterá a tendência de estagnação econômica ou crescimento mínimo”, observa o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), relator da PEC no Senado”, relata a revista.
“Na terça-feira, 1, Oliveira apresentou parecer em que defende a constitucionalidade da proposta e rejeita qualquer alteração, inclusive a estapafúrdia emenda de Gleisi.
“Não temos dúvida sobre a aprovação, mas o Brasil tem pressa e teríamos ganhado uma semana se não houvesse essa falsa discussão”, afirmou o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) a dois colegas de partido. Durante a sessão, para impedir que os falsos debates protagonizados por Gleisi seguissem, Ferraço pediu vistas e encerrou a questão”, conclui IstoÉ.
O que a revista semanal concluiu é tema conhecido dos leitores do UCHO.INFO, que há muito acompanham as bizarrices da senadora que denigre a imagem de um dos mais importantes estados da federação, o Paraná. Gleisi é uma das muitas figuras grotescas da política nacional, status agravado por sua delinquência intelectual. Acostumada a exalar falsa genialidade em seus discursos obtusos e vazios, Gleisi ainda deve uma explicação convincente aos brasileiros sobre a nomeação de um pedófilo ao cargo de assessor especial da Casa Civil.
Eduardo Gaievski, condenado a mais de cem anos de prisão por estupro de vulneráveis (menores de 14 anos), foi levado ao cargo pela amiga Gleisi, que incumbiu o maníaco sexual de cuidar dos programas federais voltados para crianças e adolescentes. Apesar de toda a lambança que emoldura seu currículo político, Gleisi Hoffmann continua acreditando que frequenta a árvore genealógica de Aladim.