Gleisi ignora a lama da corrupção em que afunda junto com o PT e insiste em dar lições de moral ao País

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O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a abertura de mais um inquérito contra a senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR), que já é ré por corrupção no âmbito do Petrolão. A parlamentar petista também foi acusada por delatores das operações Lava-Jato e Custo Brasil de embolsar dinheiro público, o que complica ainda mais o cenário.

Esse desproporcional vexame parece não constranger a senadora, que continua tentando ditar regras ao governo de Michel Temer e ao País, como se fosse exemplo a ser seguido ou tivesse opinião que merecesse ser levada em conta.

Em artigo que transborda petulância, distribuído à imprensa, Gleisi passa ao largo da avassaladora corrupção petista, da qual é um ícone flagrante, para desfiar delirante teoria conspiratória sobre a derrubada da “companheira” Dilma Rousseff. A queda da “presidenta inocenta” não teria a ver com corrupção, pedaladas e incompetência criminosa, segundo a parlamentar paranaense.

“Ora, chega de mentiras! Derrubaram a presidenta Dilma com o único objetivo de deixar o caminho livre para fazer o que estão querendo fazer, que é irrigar os bancos com mais juros e os rendimentos dos mais ricos. Por que não reduzem os juros, por que não taxam os lucros e dividendos da casta sempre privilegiada, por que não cobram impostos das grandes fortunas e sobre as grandes heranças? Nós da oposição estamos sugerindo isso”, diz Gleisi em seu delírio cínico.


Com a mais absoluta desfaçatez, como se o PT houvesse legado inestimável patrimônio moral e deixado ao País uma situação econômica minimamente confortável, não uma catástrofe que combina desemprego e inflação, Gleisi enxerga “ameaças” contidas na PEC que impõe limitações aos gastos.

“Vai sobrar para o aposentado, para o dependente do SUS, para o pai que tem filho em escola pública e para os extremamente pobres que dependem do amparo do Estado. É por isso que eles têm medo do referendo, medo de enfrentar o debate popular. Por favor, como prega a nossa Constituição, respeitem a soberania popular. O povo tem que se manifestar sobre quem vai pagar a conta desse ajuste fiscal”.

Ciente de que dificilmente escapará de condenação no escopo da Lava-Jato, Gleisi Hoffmann abusa do “non sense” na tentativa de ressurgir politicamente muito antes da própria esquerda nacional, que agoniza no rastro de seguidos escândalos de corrupção.

Em vez de tentar dar lições de moral aos adversários, a senadora deveria explicar as razões que culminaram com a indicação de um pedófilo para cargo de assessor especial da Casa Civil. Condenado a mais de cem anos de prisão por abusar sexualmente de meninas vulneráveis (menores de 14 anos), Eduardo Gaievski foi incumbido por Gleisi de cuidar dos programas federais destinados a crianças e adolescentes, no melhor estilo “raposa no galinheiro”.

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