São Paulo FC confirma Rogério Ceni como treinador do clube para as próximas duas temporadas

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O que nos últimos dias era especulação, nesta quinta-feira (24) tornou-se realidade. O ex-goleiro Rogério Ceni é o novo treinador do São Paulo Futebol Clube (SPFC). O contrato tem validade de dois anos e prevê multa rescisória em caso de demissão.

Ceni será apresentado oficialmente como técnico do SPFC no próximo dia 5 de dezembro, após a última rodada do Campeonato Brasileiro, mas sua estreia no comando da equipe acontecerá em janeiro do próximo ano, durante a Florida Cup, nos Estados Unidos.

“O grande segredo do futebol é administrar pessoas e se relacionar bem com seus jogadores. São eles que podem fazer diferença. Eu quero que eles vejam futebol da maneira como eu via quando jogava, eu quero um time vencedor, que tenha uma mentalidade vencedora. Eu tenho certeza de que eles vão entender isso, já conheço muitos deles e sei da mentalidade vencedora que eles têm”, disse Rogério Ceni em entrevista ao site do clube.


Ceni volta ao SPFC um ano após ter se despedido dos gramados, Nesse período, o ex-goleiro, que há muito alimentava o sonho de ser técnico de futebol, fez um prolongado giro pela Europa para conhecer detalhes e bastidores da nova profissão.

Para assumir o comando do SPFC, Rogério Ceni pediu ao presidente do clube, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, estabilidade para trabalhar. Afinal, o ex-atleta não deseja comprometer sua carreira de treinado logo na primeira incursão. O novo comandante tricolor espera que a diretoria avance na seara das contratações, algumas em fase de planejamento. O São Paulo pretende, de início, contratar um volante, um meia e um centroavante.

Durante as negociações com Leco, que começaram muito antes da demissão de Ricardo Gomes, o novo treinador apresentou detalhes do projeto para assumir o comando técnico da equipe de futebol. Ceni pretende implantar no onze do Morumbi um conceito de futebol moderno, tendo como base experiências bem sucedidas de treinadores consagrados, como Jorge Sampaoli, Pep Guardiola, Jürgen Klopp e José Mourinho.

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